Os mercados mundiais começam a semana no campo negativo, com os investidores na expectativa para a divulgação do relatório de folha de pagamentos payroll, na sexta-feira (1º). O documento é um importante balizador do mercado de trabalho estadunidense e traz importantes sinais sobre os próximos passos do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA) na condução da política monetária.
Além disso, no campo corporativo, serão divulgados os balanços do terceiro trimestre da Alphabet, controladora do Google, nesta terça-feira (29); da Microsoft e da Meta Platforms, controladora do Facebook, na quarta (30), e da Apple e a Amazon, na quinta (31).
No âmbito macroeconômico nos EUA, será divulgado o índice de preços de despesas de consumo pessoal, ou PCE, de setembro, previsto para quinta-feira; uma leitura preliminar do PIB (Produto Interno Bruto) do terceiro trimestre, prevista para quarta-feira; o relatório sobre a oferta de empregos Jolts, previsto para amanhã; e o ADP, com dados do mercado privado, na quarta.
Por aqui, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgará a PNAD Contínua na sexta-feira (1º).
Nesta segunda-feira (28), em dia de agenda de indicadores fraca, o mercado financeiro deve repercutir o resultado do segundo turno das eleições municipais em 51 cidades. Das capitais, São Paulo (SP) reelegeu Ricardo Nunes, Belo Horizonte (MG) optou por segundo mandato de Fuad Noman (PSD) e Fortaleza (CE) elegeu Evandro Leitão (PT). Porto Alegre reelegeu Sebastião Melo (MDB), sob promessas de “reforçar proteção contra cheias”.
No campo corporativo brasileiro, a semana também traz resultados corporativos. Saem os dados da Intelbras (INTB3) após o fechamento do mercado. Nomes como WEG (WEGE3), Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e Ambev (ABEV3) também apresentarão seus balanços ao longo da semana. Já a Petrobras (PETR4) divulgará seu relatório de produção e vendas hoje.
Brasil
Depois da alta de quinta-feira (24), o Ibovespa voltou a fechar com queda na sexta-feira (25). O recuo foi leve, de 0,13%, aos 129.893,32 pontos (-173,63 pontos). A semana, que foi bastante volátil aqui e lá fora, encerrou no campo negativo para o principal indicador da Bolsa brasileira, com baixa de 0,46%.
Em um dia fraco na agenda macroeconômica, o Ibovespa repercutiu principalmente a Vale (VALE3), empresa de peso no indicador.
O dólar comercial fechou positivo com alta de 0,74%, cotado a R$ 5,70.
Europa
Os mercados europeus operam em alta, com os investidores montando posições para os resultados corporativos e dados macroeconômicos a serem divulgados ao longo da semana.
A semana ainda terá como destaque a publicação dos orçamentos do Reino Unido e da zona do euro.
FTSE 100 (Reino Unido): +0,16%
DAX (Alemanha): +0,33%
CAC 40 (França): +0,89%
FTSE MIB (Itália): +0,61%
STOXX 600: +0,35%
Estados Unidos
Os índices futuros dos EUA começam a semana no azul, depois que Dow Jones e S&P 500 quebraram uma sequência de seis semanas de ganhos, mas o Nasdaq conseguiu sua sétima semana positiva consecutiva.
Dow Jones Futuro: +0,48%
S&P 500 Futuro: +0,59%
Nasdaq Futuro: +0,78%
Ásia
As bolsas asiáticas fecharam com alta. Por lá, os destaques foram as eleições parlamentares japonesas, com saldo final ruim para o partido governista (LDP), e que fez o iene desabar ao menor nível em três meses.
Na China, o banco central lançou uma nova ferramenta de empréstimo hoje cedo para injetar mais liquidez no mercado e dar suporte ao fluxo de crédito antes do vencimento de trilhões de yuans em empréstimos no final de 2024.
Shanghai SE (China), +0,68%
Nikkei (Japão): +1,82%
Hang Seng Index (Hong Kong): +0,04%
Kospi (Coreia do Sul): +1,13%
ASX 200 (Austrália): +0,12%
Petróleo
Os preços do petróleo recuavam mais de 4% após o ataque de Israel ao Irã não ter interrompido o fornecimento da commodity. O Irã disse que sua indústria petrolífera estava operando normalmente após os ataques de Israel a alvos militares em todo o país.
Petróleo WTI, -4,78%, a US$ 68,35 o barril
Petróleo Brent, -4,48%, a US$ 72,64 o barril
Agenda
Agenda internacional esvaziada nesta segunda-feira.
Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, a partir de 1º de janeiro de 2025, três em cada quatro brasileiros serão governados por um prefeito de um partido do centro-direita. O saldo das urnas após o segundo turno das eleições municipais indica que o Poder Executivo de 4.022 dos 5.569 municípios do país será comandado por um representante de PSD, MDB, Progressistas (PP), União Brasil, PL ou Republicanos. Na seara de indicadores por aqui, saem os dados da sondagem da construção e o Relatório Focus do Banco Central.
Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e Bloomberg
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