Nem Vale, Petrobras e IPCA-15 ajudam o Ibovespa a subir; índice cai 0,43% na onda externa

O Ibovespa surfou na onda pessimista que tomou conta do mercado externo, nesta quarta-feira (25), e caiu 0,43%, aos 131.586,45 pontos, uma perda de 569,45 pontos. O indicador tinha tudo para fechar mais um dia no azul, mas não deu.

Logo pela manhã, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou o IPCA-15, indicador considerado uma prévia da inflação oficial, que veio abaixo das expectativas, avançando 0,13% no período, quando o mercado esperava que chegasse a 0,29%. O dado positivo até chegou a surtir efeito na bolsa no início do dia, mas não segurou.

Na avaliação de analistas, o IPCA-15 de setembro veio muito melhor do que o esperado. Mas como sempre tem um “mas” para o mercado, as preocupações com o fiscal do governo, somado ao exterior, impactaram os negócios do dia.

No âmbito corporativo, a Petrobras driblou a queda do petróleo no mercado internacional após ganhar uma recomendação de compra do J.P.Morgan e encerrou o dia com alta de 0,73% nos papéis prefrenciais (PETR4), prediletos na distribuição de dividendos.

A Vale, outra empresa de peso no indicador, se beneficiou dos futuros efeitos do pacote de estímulos anunciado ontem (24) na China. A intenção do governo chinês é impulsionar a economia, o que aumentaria a demanda por minério de ferro, principal produto de exportação da mineradora brasileira.

Apesar de todos os indicadores positivos por aqui, o conjunto não foi suficiente para segurar o Ibovespa no campo positivo.

O modo cautela imperou nos mercados hoje, com os investidores no aguardo da divulgação do indicador de inflação PCE, nos Estados Unidos, na sexta-feira (27), um dos balizadores da política monetária norte-americana.

Dólar

O dólar comercial subiu 0,23%, cotado a R$ 5,47. E ao menos os DIs (juros futuros) desceram por toda a curva.

Mercado externo

Os indicadores de Wall Street fecharam majoritariamente no negativo, com os investidores à espera do indicador de inflação PCE, preferido do Fed (Federal Reserve, banco central norte-americano) para balizar os juros, que sai na sexta-feira (27).

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Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias