O Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira (4) em alta, com atenções voltadas ao arcabouço fiscal. O principal índice da Bolsa brasileira avançou 0,36%, aos 101.869 pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, os investidores estão digerindo melhor as preocupações sobre os efeitos inflacionários do corte na produção de petróleo em países da Opep+, anunciado no domingo.
Ainda no mercado externo, as vagas de emprego em aberto nos Estados Unidos caíram em fevereiro para o nível mais baixo em quase dois anos, sugerindo que o mercado de trabalho está esfriando. Com isso, discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed) devem ser avaliados, em busca de pistas da rota de juros nos Estados Unidos.
No Brasil, o foco do dia foi a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no evento Brazil Investment Forum, do Bradesco BBI. Na agenda corporativa, a Natura&Co assinou um acordo vinculante para a venda da marca Aesop à L’Oréal por US$ 2,53 bilhões, mas devolveu boa parte dos ganhos ao longo do dia.
Nas negociações do dia, o dólar ganhou 0,23% frente ao real, cotado a R$ 5,082 na compra e na venda, após uma sequência de baixas.
Os destaques do Ibovespa do dia
Entre as maiores altas do Ibovespa do dia ficaram, principalmente, bancos e companhias ligadas ao mercado interno. As ações da Rede DOR (RDOR3) tiveram alta de 4.55%, seguidas da Petrorio (PRIO3) com 4.47% e os da Hypera (HYPE3) com 4.04. Já as maiores quedas foram registradas com os papéis da CVC Brasil (CVCB3) que caíram 5.36%, seguidas da Via (VIIA3) com queda 4.41% e da 3R Petroleum (RRRP3) com menos 3.54%.
Mercado externo
Em Nova York, Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq recuaram, respectivamente, 0,59%, 0,58% e 0,52%.
Redação ICL Notícias com informações das Agências
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