O pagamento do 13º salário deve injetar até R$ 321,4 bilhões na economia brasileira neste ano, de acordo com estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Esse valor corresponde a uma média de R$ 3.096 por beneficiário e representa cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.
Aproximadamente 92,2 milhões de brasileiros serão contemplados com o 13º salário, sendo que 56,9 milhões, ou 61,7% do total, são trabalhadores do mercado formal, incluindo empregados domésticos com carteira assinada. Aposentados e pensionistas somam 34,2 milhões de beneficiários, o que representa 37,1% do total.
Segundo o Dieese, uma parcela maior do 13º (50,1%) será destinada aos estados da região Sudeste. As demais regiões receberão: Sul (16,7%), Nordeste (15,9%), Centro-Oeste (9%) e Norte (5%). O Distrito Federal deve registrar o maior valor médio da bonificação, em torno de R$ 5,6 mil, enquanto os estados do Maranhão e Piauí apresentam o menor valor, cerca de R$ 2 mil.
No que se refere aos setores econômicos, os trabalhadores assalariados dos setores públicos e privados de serviços, incluindo a administração pública, devem receber 64,6% do valor destinado ao mercado formal. Os trabalhadores da indústria ficarão com 17%, seguidos pelos do comércio, com 13%, e da construção civil, com 3,3%.
A primeira parcela do 13º salário deve ser paga até o dia 30 de novembro e a segunda, até 20 de dezembro. A base de cálculo da bonificação é o salário bruto de dezembro do ano em curso, e o valor a ser recebido é proporcional aos meses trabalhados. Isso significa que, caso o empregado tenha mantido vínculo com a empresa por seis meses, o valor creditado na conta será correspondente a 6/12 do salário.
Redação ICL Economia
Com informações do Dieese
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