O relatório “Ambições de Bilionários” do banco suíço UBS, constatou que os novos bilionários acumularam mais riqueza por meio de herança do que com investimento e empreendedorismo. É a primeira vez que isso acontece, desde que o levantamento começou a ser feito, em 2015,
Nesse estudo global, das 137 pessoas que alcançaram o status de bilionários no período de estudo de 12 meses encerrado em abril, 53 delas herdaram US$ 150,8 bilhões (R$ 736 bilhões) coletivamente, 7% mais do que os US$ 140,7 bilhões (R$ 690 bilhões) ganhos pelos 84 novos bilionários que surgiram no mesmo período.
Segundo o banco suíço, essa tendência vai continuar. Espera-se que mais de mil bilionários de mais idade passem US$ 5,2 trilhões para seus herdeiros nos próximos 20 a 30 anos.
Muitos desses empresários (58% dos entrevistados) citam a preparação de seus herdeiros como “um de seus maiores desafios”, de acordo com o UBS.
O levantamento concluiu que aqueles que herdaram a sua riqueza são menos propensos a doá-la – 68% dos multimilionários da primeira geração afirmaram que a filantropia era uma parte importante do seu legado, em comparação com apenas 32% da geração herdeira.
“A próxima geração tem novas visões sobre negócios, investimentos e filantropia, redirecionando grandes reservas de riqueza privada para novas oportunidades de negócios decorrentes dos tempos em que vivemos”, avalia Benjamin Cavalli, Chefe de Clientes Estratégicos da UBS Global Wealth Management.
Os dados do Relatório de Ambições Bilionárias do UBS de 2023 foram coletados por meio de pesquisas com clientes bilionários do banco em todo o mundo entre junho e setembro deste ano – o estudo foi baseado nas respostas de 79 entrevistados.
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