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Pix se torna mais popular que dinheiro como forma de pagamento, diz BC

De acordo com pesquisa, Pix é a principal forma de pagamento de 46% dos brasileiros
04/12/2024 | 13h21

Em apenas quatro anos desde sua criação, o Pix — método de transferência monetária criado pelo Banco Central (BC) –, ultrapassou o dinheiro como forma preferida pelos brasileiros. A informação foi divulgada pelo BC na quarta-feira (4), através da pesquisa “O brasileiro e sua relação com o dinheiro“.

De acordo com o levantamento, 76,4% da população usa o Pix, sendo a opção preferida de 46% dos brasileiros. Um grande crescimento quando comparado a 2021, quando o Pix era usado por 46% das pessoas, e a forma de pagamento mais usade de apenas 17%.

Apesar da queda no ranking, o dinheiro físico ainda segue sendo bastante usado, com 68,9% de aderência. Em relação ao último levantamento, a queda do uso de dinheiro vivo foi de 14,7%

A pesquisa aconteceu entre 28 de maio e 1º de julho de 2024, e ouviu cerca de 2000 pessoas, sendo que metade dessas pessoas ocupavam o cargo de caixas de estabelecimentos comerciais.

Pix mais popular entre jovens e pessoal de renda mais alta

Mais da metade dos entrevistados pela pesquisa (53%) disseram que cogitam deixar de usar notas físicas como pagamento, enquanto cerca de um terço (31,6%) acreditam que usarão cada vez menos. Compondo a minoria do estudo, 8,7% estimam a manutenção da frequência e apenas 3,4% planejam usar mais as cédulas até 2029.

Segundo a pesquisa, pessoas com mais de 60 anos ainda tendem a preferir o uso do dinheiro físico (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Outro dado levantado pelo estudo foi que 75% das pessoas que recebem até dois salários mínimos seguem usando dinheiro como pagamento. Essa amostragem cai para 69% quando o entrevistado recebe entre dois e cinco salários minímos, revelando uma preferência da populção de menor renda pelo dinheiro físico.

Idosos — pessoas com 60 anos ou mais — também tem preferência pelas cédulas, representando 72,7% das pessoas que ainda o usam. O percentual cai para 68,2% em pessoas mais jovens — entre 16 e 24 anos.

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