O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou nesta quarta-feira (4) que o plenário do Senado votará a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central no dia 8 de outubro, logo após o primeiro turno das eleições municipais.
Gabriel Galípolo, atualmente diretor de Política Monetária do Banco Central, foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir a liderança da autoridade monetária.
Ele substituirá Roberto Campos Neto, atual presidente do Banco Central, que foi nomeado durante o governo de Jair Bolsonaro.
Pacheco comunicou a data da votação da indicação de Galípolo durante a sessão do Senado realizada nesta quarta-feira.
“No período eleitoral, há dificuldade de reunirmos maior quórum. Estamos encaminhando a mensagem à CAE. Ficará à cargo do senador Vanderlan Cardoso a definição da data da sabatina. Da parte da Presidência do Senado, gostaria de deixar definida a data 8 de outubro para apreciação em plenário. Caberá ao presidente da CAE definir até 8 de outubro a data da sabatina”, afirmou Pacheco.
Demora para votação de Galípolo pode ser recado para o Palácio do Planalto
Segundo a colunista Andréia Sadi, do g1, alguns senadores descontentes com a relação entre o governo e o Legislativo estão usando a indicação de Gabriel Galípolo como uma forma de enviar um recado ao Palácio do Planalto.
Essa situação pode estar relacionada à demora na marcação da sabatina pela Comissão de Assuntos Econômicos. Entre as razões para o descontentamento dos parlamentares estaria o alinhamento do Executivo com o Judiciário em questões como as emendas e a crise envolvendo Alexandre de Moraes e o proprietário do X, Elon Musk.
Com informações do G1
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