Os tetos de juros dos consignados para beneficiários do INSS foram reduzidos de 1,72% para 1,68% ao mês para o empréstimo com desconto em folha. Na modalidade de cartão de crédito e cartão consignado de benefício, o índice máximo caiu de 2,55% para 2,49% ao mês.
A medida foi aprovada, na última quarta-feira (24), pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), com 10 votos a favor, um contra e duas abstenções.
Esta é a sétima queda das taxas desde 2023. Os novos valores começarão a valer cinco dias úteis após a publicação da resolução pelo Ministério da Previdência Social.
Após a aprovação da redução, o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, disse que a baixa dos juros é importante para reduzir o endividamento dos aposentados e pensionistas. “Meu compromisso é com os 39 milhões de beneficiários da Previdência Social. Eles que me movem a manter esse debate”, afirmou.
Atualmente, há 63.746.598 contratos de consignado ativos (considerando todas as modalidades).

A medida foi aprovada, na última quarta-feira (24), pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS)
Taxa
As taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras no Brasil estão disponíveis no portal do INSS e no aplicativo Meu INSS.
Os segurados poderão consultar em qual banco a taxa de juros está mais favorável e fazer a portabilidade do empréstimo.
No aplicativo ou site, ao selecionar o serviço “extrato de empréstimos”, opção “instituições e taxas”, os juros estarão disponíveis para que o segurado verifique qual a taxa mais vantajosa antes de pegar o empréstimo.
Relacionados
Lula manda demitir presidente do INSS após escândalo de fraudes em aposentadorias
Exoneração de Alessandro Stefanutto está relacionada às investigações sobre rombo bilionário que atinge núcleo do instituto
PF investiga esquema de R$ 6,3 bilhões em descontos ilegais no INSS
Operação Sem Desconto revela fraudes em ao menos 29 entidades com convênio para cobrança de mensalidades associativas
Operação da PF investiga descontos irregulares em benefícios do INSS
Entidades descontaram cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024