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O empresário Pedro Luis Kurunczi foi o primeiro a ser acusado de financiar os ataques golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Ele é residente em Londrina (PR).

Segundo reportagem da Folha de São Paulo, o denunciado é Kurunczi. A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) em 14 de dezembro. No entanto, devido ao processo correr sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF), o nome do denunciado não foi revelado inicialmente.

Ele é acusado de alugar quatro ônibus que transportaram 108 passageiros até Brasília, incluindo participantes dos eventos bolsonaristas, e de organizar grupos que atacaram as sedes dos três Poderes.

Segundo o MPF, o empresário cometeu cinco crimes: abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, dano qualificado mediante violência ou grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado.

A pena total pelos crimes pode ultrapassar 30 anos de prisão. A denúncia ainda aguarda avaliação do Supremo, por ser apresentada pouco antes do início do recesso do Judiciário.

Antes que os ministros do STF avaliem a denúncia (que só é aceita de forma colegiada), é necessário que a parte apresente sua defesa prévia em um prazo de 15 dias. No entanto, durante o recesso, essa contagem é interrompida.

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