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Escolas de São Gonçalo e Niterói (RJ) suspendem aulas devido à falta d’água

Cerca de 2 milhões de pessoas são afetadas pela interrupção do fornecimento de unidade da Cedae
05/04/2024 | 08h51

Escolas de São Gonçalo e parte de Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, ficaram fechadas nesta sexta-feira (5) devido à interrupção do fornecimento de água do Sistema Imunana-Laranjal na última quarta-feira (3).

Cerca de dois milhões de pessoas das duas cidades, além de Itaboraí e Maricá, e da Ilha de Paquetá, no município do Rio, são abastecidas pelo sistema, operado pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

Segundo a Secretaria de Educação de São Gonçalo, as aulas na rede municipal, que tem 117 escolas e cerca de 50 mil alunos matriculados, foram suspensas e somente “serão retomadas assim que o abastecimento for normalizado”. Já os demais serviços da prefeitura foram mantidos.

Escolas em Niterói

Em Niterói, a Secretaria de Educação determinou o fechamento de 13 escolas. Segundo a pasta, as outras unidades da rede mantiveram funcionamento regular.

Em Itaboraí e parte de Maricá, que também são atendidas pelo sistema Imunana-Laranjal, as aulas foram mantidas, assim como a Ilha de Paqueta, no Rio.

Água

Devido à contaminação, escolas ficaram fechadas em São Gonçalo e Niterói (Divulgação/Cedae)

Vazamento

Nesta quinta-feira, órgãos ambientais do Estado do Rio identificaram o ponto exato do vazamento de tolueno, poluente que causou a paralisação da produção de água captada do Sistema Imunana-Laranjal pela Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae).

O produto é usado em diferentes segmentos da indústria e requer atenção em seu manejo pelos riscos provocados à saúde. A paralisação do sistema pode afetar mais de dois milhões de pessoas. Moradores de diversos bairros de Niterói estão reclamando de falta d’água.

A previsão é de que o restabelecimento do sistema comece a ser normalizado ainda hoje. Técnicos da Cedae e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), além de agentes da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), rastrearam as margens do manancial e localizaram o foco do problema em um ponto do Rio Guapiaçu, em Guapimirim, na Baixada Fluminense.

Contaminação

A contaminação foi constatada às 5h59 desta quarta-feira (3) pela Cedae, em razão de alteração da qualidade da água bruta (ainda não tratada).

Em seguida, foram realizados testes no Laboratório Biológico de Rastreamento Ambiental (Libra), operado pela Cedae, que interrompeu as operações de captação de água.

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