Um estudo dirigido pelo Hospital de Chongqing Hechuan e Hospital da Universidade Médica de Chongqing, ambos na China, relacionou que hábitos sedentários em excesso ao desenvolvimento de doenças mentais.
Ao todo, o estudo reuniu 1.230 pessoas que em sofreram de AIS (acidente vascular cerebral isquêmico agudo) a pelo menos 1 ano. Os pacientes foram submetidos a um questionário sobre depressão, ansiedade e insônia.
Os participantes foram separados em 2 grupos: os que tinham hábitos sedentários já há longo período, e os que haviam adotado esse estilo de vida a menos tempo.
“Nossas descobertas sugerem que o tempo sedentário excessivo de lazer aumenta a gravidade dos sintomas de depressão, ansiedade e insônia um ano após o AVC, e reduzir o tempo sedentário pode ajudar a prevenir esses distúrbios”, disseram os autores no artigo.
Foi observado que os pacientes que eram sedentários a mais tempo apresentaram um pontuação mais expressiva no questionário de saúde mental. Com esses dados, os pesquisadores concluíram que o excesso de sedentarismo se equipara a problemas de saúde mental a longo prazo após AVC (Acidente Vascular Cerebral).
O estudo também determinou que diminuir os hábitos sedentários pode ser importante na prevenção de ansiedade, depressão e insônia pós-AVC.

Hábitos saudáveis têm grande impacto na liberação de hormônios que ajudam na manutenção da saúde mental (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
Estudo: sem hábitos sedentários
O estudo também concluiu que a diminuição do sedentarismo pode ser importante para prevenir a ansiedade, depressão e insônia pós-AVC.
Os pesquisadores, no entanto, disseram que o método do estudo foi transversal e que necessita de medidas psicológicas dinâmicas pós-AVC. Ou seja, não se pode afirmar que os sintomas observados são reversíveis.
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