Neste 8 de março, de celebração da luta secular de todas as mulheres do mundo, deixo aqui as linhas e lutas de um poema escrito por uma delas. Eu confesso que ela não teve tempo de publicá-lo, nem ao menos vê-lo aqui celebrado. Mas confesso a ela e a vocês o quanto ouço, admiro e aprendo com Brunas, Helôs, Márcias e Millys, Clarissas, Vivis, Marianas e Alines, Tainas, Galus, Anas, Joanas, Mayras, Samanthas, Julianas! Todas! Obrigado!
“Eu confesso
Confesso que não entendo nada de gente…
Confesso que me engano…
Confesso neste instante!
Confesso que me esforço…
Confesso que não levanto o pano
Confesso que tenho dor
Confesso que nem de agonia sei
Confesso que eu não sei
Confesso que tenho sonhos
Confesso que deles me afastei
Confesso uma alegria no dia a dia…
Confesso, eu chorei
Confesso que fiz escolhas…
Confesso, eu errei…
Confesso, muitas vezes gargalhei,
Confesso, fiz, faço, farei…
Confesso, não aprendo de gente…
Confesso, eu confesso, sou gente também.”
(Sueli da Silva Pareto,1960–2023 – filósofa, mãe, rebelde, poetisa).
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