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Ex-ministro sanfoneiro volta a pedir Pix para Bolsonaro: ‘São centenas de despesas de toda natureza’

"A gente vai deixar o presidente desidratar?", questiona Gilson Machado nas redes
06/06/2025 | 07h11
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Ex-ministro do Turismo do governo de Jair Bolsonaro, Gilson Machado voltou a pedir em vídeo no Instagram que apoiadores doem dinheiro por Pix ao ex-presidente. A mensagem foipublicada na noite desta quinta-feira (5).

“Vocês não tem noção da nossa preocupação com as despesas do presidente Bolsonaro,que são centenas de despesas, de todas as naturezas, principalmente jurídicas, passagens…”, disse. “Quem não puder, não tem problema, doa 1 real ou 2”.

O pedido de Machado, que ficou conhecido por tocar sanfona em lives bolsonaristas, acontece no dia seguinte ao depoimento do ex-presidente à Polícia Federal em que admitiu que repassou R$ 2 milhões dos valores que recebeu em doações ao filho Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos. Eduardo faz campanha contra as instituições brasileiras e tenta influenciar o governo de Donald Trump a pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a não punir os responsáveis pela tentativa de golpe de Estado no Brasil.

“Não é inteligência artificial, não. Sou eu mesmo, Gilson, nordestino, que fiz isso daí e coloquei o CPF do presidente”, diz o ex-ministro, referindo-se à campanha de doação.

“Quero dizer que o presidente recebeu na outra campanha R$ 17 milhões, mas já gastou em um ano R$8 milhões, já começou a desidratar, por isso a nossa preocupação. A gente vai deixar o presidente desidratar?”, questiona Machado.

Termina hoje prazo para Bolsonaro apresentar defesa às acusações sobre golpe de Estado

Apoio financeiro de Bolsonaro ao filho

Eduardo Bolsonaro está sob suspeita de atuar para influenciar o governo norte-americano, especialmente aliados do ex-presidente Donald Trump, a impor sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para a PGR, essa conduta pode configurar crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigações sobre organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado de Direito. As ações, segundo o órgão, também teriam como objetivo interferir nos processos que envolvem Jair Bolsonaro.

A argumentação da Procuradoria-Geral da República é que o ex-presidente seria diretamente beneficiado pelas ações do filho. Por isso, Bolsonaro teve que explicar à PF o apoio financeiro que dá ao filho nos EUA, que seria oriundo das doações feitas por PIX.

 

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