A coluna apurou junto a fontes ligadas à investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes que, nas declarações prévias feitas à Polícia Federal, o ex-PM Ronnie Lessa mencionou o envolvimento no caso de uma pessoa com foro de prerrogativa de função. Por isso, foi enviado ao Superior Tribunal de Justiça um procedimento preparatório da delação. O acordo, porém, ainda não está concluído.
Autoridades da PF estão muito preocupadas com o vazamento da existência das tratativas da delação. Acham que até o momento da conclusão do acordo pode haver uma reviravolta, que os policiais querem evitar.
A fase é de corroboração das declarações de Ronnie, mas o documento do acordo em si não está pronto e ainda precisa ser levado à homologação.
O encaminhamento do acordo de Ronnie Lessa com a PF foi noticiado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, e confirmada pelo portal ICL Notícias. A delação do ex-policial militar depende, no entanto, de homologação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Por causa do acerto, escritório que atua na defesa de Lessa, autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, deve deixar o caso. A notícia foi revelada pela coluna com exclusividade.
O ex-PM é representado pelos advogados Bruno Castro e Fernando Santana. O escritório não faz acordos de delação premiada.
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