Extrema direita sobrevive com a monetização do ódio, diz historiador

No ICL Notícias Primeira Edição, o historiador João Cezar de Castro Rocha analisa como a extrema direita utiliza a monetização do ódio como produto de nicho. Essa monetização aconteceria por meio da fidelização dos possíveis “clientes” pelas redes sociais.

Segundo o historiador, a técnica se dá por meio de uma superexposição polêmica baseada em notícias falsas, que depois são desmentidas em canais com menor repercussão.

“Nicolas Ferreira foi o político no Brasil que mais ganhou seguidores após as aparições e as interações com Elon Musk: ele ganhou aproximadamente 300.000 seguidores. […] Nós do campo progressista vimos as nossas contas emagrecerem de maneira acentuada, nós todos estamos perdendo de 100 a 200 seguidores por dia”.