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O comandante da Força Aérea do Brasil (FAB), Marcelo Damasceno, disse ontem que o governo brasileiro vai iniciar a segunda fase da operação de repatriação de brasileiros que estão na região de conflito entre Israel e o Hamas. A nova etapa terá início neste domingo.

“Vamos começar a segunda etapa da operação agora na próxima semana, com mais dois voos”, disse ele a jornalistas logo após a chegada do terceiro voo de repatriação na Base Aérea de Guarulhos (SP), ainda como parte da primeira etapa da operação. “Vamos chegar perto de mil pessoas agora [repatriadas com os voos da primeira etapa]”, explicou o comandante.

De acordo com o comandante da FAB, a expectativa para a segunda etapa da operação, que se inicia no domingo, é que o primeiro avião deva sair ainda de Tel Aviv. “Os números indicam que devemos permanecer lá durante mais algum tempo. Entendemos que a manutenção desse corredor, a partir de Tel Aviv para o Brasil, ainda é a melhor saída que encontramos”, explicou.

Foram feitos três voos de repatriação da operação apelidada de Voltando em Paz, contabilizando 494 passageiros de volta ao Brasil. Na manhã de ontem chegou o terceiro desses voos, com 69 passageiros: cinco deles desembarcaram em Recife e, o restante, na Base Aérea de Guarulhos. Ainda estão previstos, nessa primeira etapa da operação, outros dois voos saindo de Israel, com chegadas no Rio de Janeiro entre hoje e amanhã.

A Força Aérea também se prepara para fazer a primeira repatriação de brasileiros que estão na Faixa de Gaza. Uma aeronave VC-2 (Embraer 190), utilizada pela presidência da República, está pronta, no Aeroporto de Roma, na Itália, aguardando autorização das autoridades egípcias para a operação.

A aeronave deve pousar no Egito, já que a expectativa é que os brasileiros saiam pelo posto de fronteira de Rafah, que conecta Gaza com a Península do Sinai, no território egípcio.

“A coordenação toda desse voo [que deve repatriar brasileiros que estão na Faixa de Gaza] está sendo feita pelo Itamaraty, em um trabalho muito bem feito. Quando houver a possibilidade de abertura dessa janela dentro daquele corredor humanitário, nós estaremos prontos para fazer essa missão, seja no Cairo [Egito] ou outro aeroporto mais próximo”, detalhou Damasceno.

Informações da Agência Brasil

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