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Fernanda Torres é indicada ao prêmio de Melhor Atriz no Globo de Ouro 2025

Obra de Walter Salles concorre a Melhor Filme em Língua Estrangeira
09/12/2024 | 11h54

A atriz Fernanda Torres foi indicada ao Globo de Ouro 2025 como Melhor Atriz pelo filme “Ainda estou aqui”. O filme, dirigido por Walter Salles e baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, também foi indicado na categoria de Melhor Filme de Língua Estrangeira no Globo de Ouro 2025. A lista dos nomeados foi divulgada na segunda-feira (5).

Segunda atriz brasileira a ser indicada no Globo de Outro, Fernanda Torres concorre com Angelina Jolie (“Maria”), Nicole Kidman (“Babygirl”), Tilda Swinton (“O Quarto ao Lado”), Pamela Anderson (“The Last Showgirl”) e Kate Winslet (“Lee”). A primeira atriz brasileira da história a ser indicada para o prêmio de melhor atriz foi sua mãe Fernanda Montenegro em 1999 pela atuação no filme “Central do Brasil”, também dirigido por Walter Salles.

Fernanda já ganhou dois prêmios internacionais

Pelo seu papel como Eunice Paiva, Fernanda Torrres já ganhou alguns prêmios internacionais, como o Critics Choice Awards, melhor atriz em filme internacional, e o segundo lugar de melhor atuação da Associação de Críticos de Los Angeles.

A família Paiva no filme de Walter Salles: Selto Mello (Rubens, Fernanda Torres (Eunice), Guilherme Silveira (Marcelo), Cora Mora (Babiu) (Foto: Divulgação)

O filme “Ainda estou aqui”, que ganhou prêmio de melhor roteiro no Festival de Veneza, vem fazendo uma carreira de sucesso também de bilheteria. Com apenas um mês de circulação nos cinemas, o longa já faturou mais de R$ 49,1 milhões e alcançou um público de mais de 2,3 milhões de pessoas, além de ter vendido 2.311.180 de ingressos em salas de todo o país. É o maior público registrado depois da pandemia.

“Ainda estou aqui” é uma adaptação do romance de Marcelo Rubens Paiva, cujo pai, Rubens Paiva, ex-deputado federal foi preso e morto durante a ditadura militar no Brasil, em 1971, no Rio de Janeiro. O filme conta a história da família, antes e depois do “desaparecimento” de Rubens Paiva nas mãos do aparelho repressivo.

 

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