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Filho de Arthur Lira negocia verbas publicitárias com a Caixa, diz jornal

Revelação de que o filho de Lira, Arthur Lira Filho, de 23 anos, tenta negociar verbas com a Caixa é do repórter da Folha de São Paulo Mateus Vargas.
26/10/2023 | 06h19

O filho do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), é sócio de uma empresa que negocia verbas de publicidade com a Caixa Econômica Federal. Ontem, o governo Lula (PT) anunciou que Carlos Antônio Vieira Fernandes será o novo presidente da Caixa, nome indicado por Arthur Lira, e que assume o banco no lugar de Rita Serrano.

A revelação, hoje, de que o filho de Lira, Arthur Lira Filho, de 23 anos, tenta negociar verbas com a Caixa é do repórter da Folha de São Paulo Mateus Vargas. Segundo a publicação, Arthur Filho é sócio da Omnia 360, uma empresa que representa veículos de mídia que participam de campanhas da Caixa e de outros órgãos públicos.

Segundo apuração da Folha, a OPL Digital e a RZK Digital, ambas clientes da Omnia, são veículos que atuaram na publicidade da Caixa em 2022 e 2023. Entretanto, a Caixa não divulga os valores pagos a cada veículo. Além dessas duas empresas, também a Rocket Digital é fornecedora do banco. A reportagem afirma que a  empresa tem como donos Maria Cavalcante, que é sócia da Omnia, e Rodolfo Maluf Darakdjian, proprietário da OPL.

As empresas mencionadas não responderam a questionamentos da Folha.

PRESIDÊNCIA NA MIRA

A colunista Bela Megale, também hoje, em O Globo, afirma que Lira pretende testar o próprio nome à Presidência da República.

Segundo a jornalista, o presidente da Câmara manifestou a vontade a outros parlamentares.

OPINIÃO 

Eduardo Moreira, do ICL, se manifestou sobre a decisão do governo Lula.

“Pois é, turma, perdemos. O grupo de Arthur Lira conseguiu ganhar a Caixa Econômica Federal”, disse Eduardo, em vídeo postado no Instagram.

“Quem, assim como eu, acreditava que a gente tinha conseguido uma vitória, vimos que eles só esperaram o momento em que a atenção estivesse desviada um pouco para o lado pra poder cumprir o combinado”.

Na avaliação do criador do ICL, o “combinado”, aparentemente, era Lira receber o banco mais importante do país, de “porteira fechada”. O momento de guerra e de confusões no mundo é ideal para isso, acredita ele.

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