ICL Notícias

Gabriel Medina conquista medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris

Apesar das poucas ondas no Taiti, surfista de São Sebastião (SP) venceu o peruano Alonso Correa
05/08/2024 | 20h41

O brasileiro Gabriel Medina conquistou a medalha de bronze nas Olimpíadas de Paris. O surfista de São Sebastião (SP) venceu o peruano Alonso Correa. É a primeira medalha olímpica de Medina.

No Taiti, Gabriel Medina venceu por 15,54 contra 12,43 do peruano. Mas não foi fácil. Correa começou bem e pegou um tubo que resultou 7,33 pontos.

Em seguida, Gabriel Medina conseguiu obter 5,67 pontos. Logo depois, o surfista pegou outro tubo e marcou 7,50. Com a prioridade de pegar mais uma onda, Medina anotou 7,77, mesma nota da onda seguinte.

A medalha de bronze de Gabriel Medina é a segunda do Brasil no surfe masculino olímpico. Italo Ferreira, que sequer se classificou para as Olimpíadas, foi o campeão em Tóquio 2020.

Gabriel Medina: bateria sem ondas

Mais cedo, Gabriel Medina foi derrotado pelo australiano Jack Robinson por 12,33 a 6,33. Na disputa o tricampeão mundial acabou surfando apenas uma vez na bateria, sendo muito prejudicado pelas condições ruins do mar de Teahupoo (Taiti) e pela aposta em manter a prioridade para pegar uma boa onda.

Após a bateria começar, o australiano Jack Robinson teve que esperar oito minutos para pegar duas ondas na sequência, a primeira muito fraca, que lhe valeu apenas 0,50 ponto, e outra melhor na qual garantiu um 4,50. Logo depois Medina respondeu com uma boa onda, a sua única na disputa, na qual garantiu um 6,33.

Porém, Robinson respondeu em grande estilo, conseguindo tirar um tubo da cartola em um mar muito pequeno, que lhe valeu um 7,83, e ficou em situação muito confortável.

Com a intenção de assumir a liderança no placar e colocar pressão no adversário, o brasileiro, que passou a ter a preferência para pegar as ondas, apostou na paciência para ter uma boa oportunidade de apresentar seu melhor surfe.

Mas o tempo passou, as boas ondas não vieram e Medina não pegou mais nenhuma onda, para ver seu adversário vencer para carimbar a passagem para a grande decisão.

 

SAIBA MAIS:

Atletas não são deuses, atletas são humanos

Deixe um comentário

Mais Lidas

Assine nossa newsletter
Receba nossos informativos diretamente em seu e-mail