O encerramento das operações do escritório do X, antigo Twitter, no Brasil, anunciado em primeira mão pelo ICL Notícias, serviu para que o jornalista Glenn Greenwald retomasse os ataques ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo tribunal Federal (STF).
Por meio de seu perfil no X, Greenwald acusou Moraes de promover “censura”, chamou o magistrado de “tirano” e se solidarizou com o posicionamento de Musk.
”Poucas pessoas no mundo democrático são mais poderosas ou tirânicas do que Moraes. Ele acredita que é a própria democracia brasileira e, portanto, qualquer crítica a ele é um ataque criminoso ao Estado”, escreveu. ”A esquerda brasileira o vê como uma divindade, já que ele censura/aprisiona seus oponentes”.
Greenwald também citou sua recente matéria golpista publicada no jornal Folha de S. Paulo, em que acusa o ministro de usar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para obter informações fora dos ritos sobre os envolvidos no inquérito das fake news, que ele preside no STF.
Na publicação no X, o jornalista aproveitou para atacar a esquerda brasileira. “Na terça-feira, começamos a reportar na Folha um enorme arquivo de dados que obtivemos de seus aposentos, entre seus principais assessores (6gb)”, escreveu. “Depois do primeiro dia, a esquerda se uniu para defendê-lo, pois o considerava infalível, e ele classificou nossas reportagens como uma conspiração para destruir a democracia”.
Segundo vários juristas ouvidos pelo ICL Notícias ao longo da semana, as matérias de Greenwald que questionam a conduta de Moraes não apresentam nenhuma prova de que o ministro tenha cometido ilegalidade.
Saída do X, antigo Twitter
O X, antigo Twitter, chegou a ter mais de 100 trabalhadores no Brasil até ser comprada por Elon Musk, que, em novembro de 2022, fez a primeira demissão em massa.
Os funcionários foram informados do desligamento neste sábado após terem sido convocados para uma reunião no mesmo dia. “Avisaram num all hands (reunião geral) hoje, que foi marcado hoje. Um monte de gente nem viu o invite (convite da reunião)”, disse um funcionário, que prefere não se identificar, ao ICL Notícias. O anúncio foi feito pela CEO da empresa, Linda Yaccarino.
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