Segue em consultas na Organizaçãao das Nações Unidas (ONU) a proposta brasileira sobre guerra entre Israel e Hamas que, entre outros pontos, apela ao “respeito e à proteção, em conformidade com o direito humanitário internacional”. A expectativa é de que o Brasil apresente hoje o texto, com 11 sugestões.
Ao se reunirem ontem, em Nova York, os representantes diplomáticos dos países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU rejeitaram um texto redigido pela Rússia. Em linhas gerais, os membros do Conselho entenderam que a redação russa não condenou expressamente o Hamas pelo ataque terrorista do último dia 7. Desse modo, consideraram que a proposta não valia.
Na proposta brasileira, no entanto, consta a condenação do Hamas. Textualmente, o País afirma que a condenação é “inequívoca dos ataques terroristas hediondos perpetrados pelo Hamas que tiveram lugar em Israel a partir de 7 de outubro de 2023 e a tomada de reféns civis”.
PRINCIPAIS PONTOS
Em outro dos 11 pontos, o Brasil apela à “libertação imediata e incondicional de todos os reféns civis, exigindo a sua segurança, bem-estar e tratamento humano, em conformidade com o direito internacional”.
Faz também um apelo “ao respeito e à proteção, em conformidade com o direito humanitário internacional, de todo o pessoal médico e do pessoal humanitário exclusivamente envolvido em tarefas médicas, dos seus meios de transporte e equipamento, bem como dos hospitais e outras instalações médicas”.
Não consta, entretanto, medidas concretas no sentido de organizar uma missão de paz ou intervenções por países membros da Organização. O texto fala de “pausas humanitárias para permitir o acesso humanitário rápido, seguro e sem entraves”.
CORREDOR HUMANITÁRIO
Em paralelo, o Brasil também vai tentar que se vote uma resolução determinando a criação de um corredor humanitário na Faixa de Gaza. No último fim de semana, outra reunião do Conselho de Segurança, com o objetivo de debater essa ideia, nãao terminou em acordo.
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