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Não há sobreviventes de queda de helicóptero em SP, informa a polícia

O objetivo do grupo era chegar à Ilhabela, no litoral paulista, no dia 31 de dezembro
12/01/2024 | 10h04

Equipes da Polícia Militar localizaram, na manhã desta sexta-feira (12), o helicóptero que por 12 dias esteve desaparecido. A aeronave, com quatro ocupantes, voava para o Litoral Norte de São Paulo quando sumiu. Segundo informou a polícia no início desta tarde, nenhum dos ocupantes do helicóptero sobreviveu ao acidente.

“Infelizmente, queria dar uma notícia diferente. Mas todos estão mortos. Foram identificados quatro corpos na aeronave”, disse o coronel Ronaldo de Oliveira, comandante da aviação da PM.

Os corpos serão encaminhados para o IML (Instituto Médico Legal). A perícia da Polícia Civil está no local onde os destroços foram identificados.

Os quatro ocupantes da aeronave eram:

  • O empresário Raphael Torres, 41 anos.
  • A vendedora de roupas Luciana Marley Rodzewics Santos, 46 anos.
  • A filha de Luciana, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20 anos.
  • O piloto Cassiano Tete Teodoro, 44 anos.

Local onde caiu o helicóptero com 4 pessoas a caminho de Ilhabela. Foto: Divulgação/PM-SP

Pela manhã, a aeronave foi localizada em uma área de mata em Paraibuna. Na imagem divulgada pela PM, é possível identificar que há uma clareira na mata onde os destroços foram encontrados.

Quase duas semanas de buscas

Conforme publicado pela imprensa, o contato com o helicóptero foi perdido no domingo (31). O sumiço mobilizou uma busca envolvendo a Força Aérea Brasileira, Corpo de Bombeiros e polícias Militar e Civil de São Paulo. Em vídeos e mensagens enviados pelo piloto e uma passageira, eles relataram que a visibilidade era bastante ruim. O grupo chegou a pousar às margens de uma represa em Paraibuna.

A aeronave decolou da capital com quatro ocupantes que iam passar o réveillon em Ilhabela, no Litoral Norte de São Paulo. Entretanto, o helicóptero não chegou ao destino.

Serviço irregular de táxi aéreo

A Folha de São Paulo publicou que a polícia investiga se o voo não se tratava de um serviço ilegal de táxi aéreo. O piloto estava com licença e habilitações cassadas pela Agência Nacional de Aviação Civil. Ele perdeu as credenciais em setembro 2021 por fazer transporte clandestino, fraudes em planos de voo e por ter escapado de uma fiscalização.

Em outubro do ano passado, também de acordo com o jornal, ele conseguiu nova licença após ficar afastado por 2 anos. A agência nacional, no entanto, afirmou que ele ainda não estava habilitado para voar com passageiros.

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