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Um homem, de 43 anos, morador de Aracruz, no norte do Espírito Santo, morreu por suspeita de intoxicação por uma substância tóxica presente no peixe baiacu.

Segundo a família, Magno Sérgio Gomes ficou 35 dias internado depois de passar mal após comer o peixe.

Ele chegou a passar por uma série de exames, mas não resistiu às complicações e foi a óbito na manhã deste sábado (27) em um hospital particular de Vitória.

Myrian Gomes Lopes, irmã de Magno, disse à reportagem de A Gazeta que o irmão ganhou o baiacu de um amigo.

Na casa de Magno, eles limparam o peixe, retiraram apenas o fígado, ferventaram o órgão e comeram, com limão e sal.

Logo após ingerirem o fígado do baiacu, os dois começaram a passar mal. Rapidamente, Magno foi dirigindo o próprio carro até o hospital mais próximo.

O irmão dele contou que, em um primeiro instante, Magno começou a apresentar ânsias de vômito.

Para o consumo humano, os baiacus são considerados perigosos devido ao veneno presente em nos fígados: a tetrodotoxina.

De acordo com o biólogo especialista em peixes João Luiz Gasparini, entrevistado pelo G1, os baiacus são peixes venenosos comuns na costa brasileira.

“No Brasil, existem pelo menos 20 espécies de baiacus. No Espírito Santo, há pelo menos uma dezena. Todos possuem uma toxina chamada tetrodotoxina, que é muito potente e pode causar uma leve dormência (quando ingerida em baixa quantidade) até a parada cardiorrespiratória (quando ingerida em grande quantidade)”, disse Gasparini.

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