Ao menos nove pacientes do Hospital de Pronto Socorro morreram por conta do impacto das chuvas que atingem o Rio Grande do Sul na unidade. A informação foi confirmada pelo prefeito da cidade, Jairo Jorge, em conversa com o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, divulgada nas redes sociais.
Ao pousar em Canoas, Pimenta ligou para o prefeito, que pediu socorro para o resgate da população. O ministro então pergunta sobre a situação no hospital, e Jorge relata a tragédia: “Colapso na UTI. Entrou água, problema de energia. Tentamos tirar os pacientes e não conseguimos. Morreram nove pacientes”.
O prefeito de Canoas afirma ainda que há outros pacientes na unidade de saúde que precisam de transferência com urgência.
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Hospital inundado na cidade de Canelas
Hospital precisa transferir 88 pacientes
“Tenho 88 pacientes no Pronto Socorro, infelizmente perdemos os pacientes da UTI por causa dessa demora [na transferência]. Ainda tem 88 pacientes e preciso retirá-los]’.
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Segundo o prefeito, 140 mil pessoas foram atingidas pelas inundações em Canoas. Ele se queixou da demora do governo do estado e do Comando Militar do Sul em fornecer a ajuda solicitada pelo município para o resgate da população.
“Abri um WhatsApp aqui e recebi 400 pedidos de resgate em 10 minutos”, resumiu.
Pimenta e o ministro da Integração Nacional, Waldez Góes, chegaram hoje a Canoas para auxiliar nas iniciativas de resgate na região.
Neste sábado, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência, Alexandre Padilha, anunciou a liberação imediata de R$ 600 milhões em emendas parlamentares destinadas ao Rio Grande do Sul para o emprego por estados e municípios afetados.
As chuvas já deixaram 56 pessoas mortas no Rio Grande do Sul até o momento.
Cerca de 600 pessoas se abrigaram na Igreja Imaculada, localizada na cidade, e acabaram ilhadas quando a água invadiu o templo religioso.
Bairros inteiros de Canoas estão inundados. Segundo a prefeitura, a enchente afeta cerca de 140 mil pessoas no município.
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