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IBGE registra queda de desemprego em 15 estados no 2º trimestre de 2024

Distrito Federal e outros 11 entes federativos mantiveram taxa de desemprego estável
15/08/2024 | 17h36

A última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua Trimestral do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgada nesta quinta-feira (15), revelou que houve uma queda no índice de desemprego em 15 das 27 unidades da federação (UFs) brasileiras, no segundo trimestre de 2024.

O Distrito Federal e outros 11 estados mantiveram a taxa de desemprego estável. Esses dados são em comparação com o 1º trimestre de 2024.

Tiveram queda na taxa de desemprego: Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Ceará, Maranhão, Espírito Santo, Acre, Tocantins, Alagoas, Amazonas, Piauí e Bahia;

Tiveram estabilidade: Pernambuco, Distrito Federal, Rio Grande do Norte, Sergipe, Amapá, Paraíba, Roraima, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Mato Grosso.

O local qua apresentou a maior índice de desemprego foi o estado de Pernambuco (11,5%), seguido pela Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%), enquanto Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%), apresentaram a menor taxa de desemprego do país.

Veja a lista onde é possível observar a variação do índice de desemprego nos estados entre o 1º e o  2º trimestre de 2024:

Comparação entre o 1º e 2° trimestre de 2024 — Foto: Reprodução/IBGE

Quando comparada com o 2º trimestre de 2023, é possível observar que houveram 15 quedas, apesar de 2 altas estatisticamente altas.

Roraima e Rondônia foram as UFs que cresceram em pessoas desocupadas. Por outro lado Goiás, Pará, Maranhão, São Paulo, Alagoas, Rio de Janeiro, Amazonas, Paraíba, Espírito Santo, Acre, Piauí, Tocantins, Bahia, Pernambuco e Amapá mostram uma queda, enquanto os demais estados permaneceram iguais.

Veja na tabela:

Comparação do 2° trimestre de 2024 com o mesmo período do ano anterior — Foto: Reprodução/IBGE

Desemprego nas regiões e no Brasil

De acordo com os dados coletados pelo IBGE, a taxa de desocupação nas refiões brasileiras soi a seguinte:

  • Norte: queda de 8,2% para 6,9%;
  • Nordeste: queda de 11,1% para 9,4%;
  • Centro-Oeste: queda de 6,1% para 5,4%;
  • Sudeste: queda de 7,6% para 6,6%;
  • Sul: queda de 4,9% para 4,7%.

Ao todo, o desemprego no Brasil foi de 6,9% no fechameto do 2º trimestre. Quando comparado ao trimestre anterior –encerrado em março–, é possível observar a queda de 1 ponto percentual na taxa de desemprego, quer era 7,9%. O mesmo trimestre em 2023, tinha o índice de desocupação de 8%.

Esse resultado é o melhor para um trimestre encerrado em julho, desde 2014, quando a taxa também foi de 6,9%. Na série comparável, é a menor taxa desde o quarto trimestre de 2014 (6,6%).

No Brasil, a queda no número de desempregados foi de 12,5% contra o trimestre anterior, o que significa que cerca de 7,5 milhões de pessoas foram impactadas. Quando comparado com o 2º trimestre de 2023, o recuo aumenta ainda mais, indo para 12,8%.

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, acredita que os bons números de 2023 se deve a menor influência da recuperação do mercado de trabalho após o impacto da pandemia de Covid. Em 2024, o avnaço está mais relacionado ao aquecimento da economia brasileira.

Sexo e etnia

Os números mostram que mulherem ocupam um percentual maior que os homens no índicie de pessoas desempregadas, apesar da taxa de desemprego ter caído para ambos os sexos.

  • Taxa de desocupação de mulheres: de 9,8% para 8,6%;
  • Taxa de desocupação de homens: de 6,5% para 5,6%.

Nesse trimestre o nível de ocupação das mulheres chegou a 48,1%, o maior índice já alcançado desde 2012.

A divisão feita por raça, mostra que pretos e pardos seguem abaixo no índice

  • Brancos: 6,2% para 5,5%;
  • Pretos: 9,7% para 8,5%;
  • Pardos: 9,1% para 7,8%.

Rendimento em alta

Frente ao trimestre anterios, o rendimento real habitual aumentou, passando de R$ 3.158 para R$ 3.214. No ano anterior, era de R$ 3.037.

  • Na divisão por sexo, os homens registram renda média real de R$ 3.424, enquanto as mulheres têm renda, em média, de R$ 2.696;
  • Por estados, apenas quatro tiveram aumento do rendimento médio real no trimestre: Rondônia (8,7%), Pernambuco (8,5%), Ceará (7,2%) e Rio Grande do Sul (5%). Todos os demais tiveram estabilidade;
  • Contra o mesmo trimestre de 2023, 10 estados tiveram alta: Rio Grande do Norte (19,8%), Bahia (15,9%), Rondônia (13,3%), Maranhão (9,2%), Rio Grande do Sul (8,9%), Minas Gerais (7,5%), Paraná (6,7%), Mato Grosso (6,3%), São Paulo (6%) e Santa Catarina (5,5%). Todos os demais tiveram estabilidade.

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