O Ibovespa reverteu, nesta quinta-feira (22), o movimento de bonança recente, quando o indicador renovou as máximas por três dias seguidos.
Hoje, o principal índice da Bolsa brasileira caiu 0,95%, aos 135.173,39 pontos, uma perda de 1.290,26 pontos. Foi a maior desde o fechamento de 2 de agosto último, quando encerrou 1,21% negativo. Ainda assim, ao longo do mês, o Ibovespa soma três dias de perdas e 11 de ganhos.
Os negócios hoje foram influenciados por novos dados nos EUA e pela precaução dos investidores, que aguardam a fala do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central estadunidense), Jerome Powell, no simpósio de Jackson Hole, que reúne a nata do mercado financeiro mundial.
Por aqui, a agenda do dia foi bastante morna. Investidores repercutiram discurso do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), ocasião na qual afirmou que suas falas recentes não colocaram o BC em um “corner” (beco sem saída, na tradução livre) em relação ao que será feito com a taxa básica de juros, a Selic, em setembro. Ele repetiu, no entanto, que a autarquia subirá os juros se for necessário.
Dólar
Por sua vez, o dólar comercial teve alta de 2,02%, a R$ 5,59, a maior desde os 2,09% de 3 de outubro de 2023. Enquanto isso, os juros futuros (DIs) saltaram mais de 1%.
Mercado externo
As bolsas de Nova York encerraram o pregão de hoje com forte desvalorização, pressionadas por uma leitura melhor que o esperado do índice de gerentes de compras (PMI) do setor de serviços dos Estados Unidos em agosto. O dado apontou para uma atividade resiliente e aumentou a apreensão dos investidores antes do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, amanhã de manhã, no simpósio de Jackson Hole.
O índice Dow Jones fechou em queda de 0,43%, aos 40.712,78 pontos; o S&P 500 recuou 0,89%, aos 5.570,64 pontos, e o Nasdaq caiu 1,67%, aos 17.619,35 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
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