Após oito substanciosas altas, o Ibovespa encerrou a sexta-feira (16) com baixa de 0,15%, aos 133.953 pontos. Porém, o principal indicador da Bolsa brasileira encerrou a semana com avanço de 2,56%, a segunda seguida.
O tom de hoje foi dado pelo IBC-Br de junho, considerado uma espécie de termômetro do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, que avançou 1,4% em junho ante maio, acima do esperado por analistas (+0,50%).
Com o IBC-Br mais parrudo que o esperado, os analistas veem a economia brasileira superaquecida, o que pode pressionar ainda mais o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central para uma alta da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,50%.
Lá fora, os índices de Nova York fecharam no azul, com esperanças cada vez mais renovadas de que a economia norte-americana não está em recessão, e que o Fed (Federal Reserve) vai mesmo se precaver e cortar as taxas na sua próxima reunião, em setembro.
Hoje, o presidente do Fed de Chicago, Autan Goolsbee, deu essa pista: “não se deve apertar por mais tempo do que o necessário; e a razão pela qual você quer apertar é se você tem medo de que a economia esteja superaquecendo, e isso não se parece com uma economia superaquecida para mim”.
Dólar
Já o dólar comercial voltou a cair, agora com 0,31%, a R$ 5,46, após duas altas seguidas.
Mercado externo
As bolsas de Wall Street fecharam o dia no campo positivo, do mesmo modo como fecharam a semana. Confira:
O Dow Jones teve alta de 0,24% e avanço acumulado de 2,94% na semana; o S&P 500 teve +0,20% no dia e +3,98% na semana; e o Nasdaq, +0,21% no dia e +5,29% na semana.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
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