O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmou, nesta sexta (23), que as taxas de juros vão cair nos EUA. Com isso, tanto os negócios em Nova York e na Europa, quanto em São Paulo ficaram positivos. O Ibovespa encerrou o dia com mais 0,32%, aos 135.608,47 pontos, um ganho de 435,08 pontos, para fechar a semana com mais 1,24%.
Foi uma semana que se viu o IBOV bater, por três dias seguidos, não só a máxima intradiária (com o pregão em andamento), como a máxima de fechamento. Esta é também a terceira semana seguinte no azul, após os 2,56% da semana passada e dos 3,78% da anterior.
O dólar comercial foi no embalo, caindo 1,97%, a R$ 5,48, a maior baixa em um dia desde 3 de julho, quando perdeu 2,14%; bem como os DIs (juros futuros), que recuaram por toda a curva.
Destaques do Ibovespa
Poucas ações caíram hoje: apenas 16, como a Vale (VALE3), com 1,68%, com piora de curto prazo da demanda do minério de ferro. No caso de Petrobras (PETR4), a sexta foi mais um dia de oscilação, acelerando a queda no final, para fechar com menos 0,62%.
Os frigoríficos BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3) puxaram a fila das quedas, com respectivamente 2,02% e 3,81%. Analistas divergem sobre o futuro de BRFS3, entre a compra e a cautela.
O Itaú Unibanco (ITUB4) também caiu, com 0,76%, mas foi o único do setor a ficar no vermelho. BB (BBAS3) subiu 0,75%, Bradesco (BBDC4) ganhou 0,90% e Santander (SANB11) avançou 1,03%. As recomendações seguem sendo ajustadas para os bancões após a temporada do 2T24. O mesmo acontece com o setor de seguros, que hoje viu IRB (IRBR3) subir 2,35% e BB Seguridade (BBSE3) ganhar 2,89%.
Já o anúncio de Powell mexeu diretamente com os juros futuros e fez os varejistas dispararem.
No final do dia, todos os setores a Bolsa puderam acenar aos investidores com ganhos, especialmente o de consumo e o imobiliário. Reflexos da fala de Powell.
Deixe um comentário