Pelo segundo dia consecutivo na semana, o Ibovespa fechou, esta terça-feira (22), no campo negativo, no fluxo dos acontecimentos do mundo e do Brasil. O principal indicador da Bolsa brasileira caiu 0,31%, aos 129.951,37 pontos, uma baixa de 410,19 pontos.
Vamos combinar que o dia teve notícia boa para o Brasil. O FMI (Fundo Monetário Internacional), a quem não se pode chamar de petista ou progressista, revisou de 2,1% para 3% o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil este ano. A alta na projeção brasileira, de 0,9 ponto percentual, é a mais intensa entre as 16 principais economias globais elencadas pelo Fundo.
Entre os pontos destacados pelo organismo internacional para revisar o crescimento da economia para cima está o desempenho mais forte que o esperado do consumo privado no país e dos investimentos no primeiro semestre devido à maior geração de empregos e à transferência de renda do governo por meio de programas sociais.
Além disso, a arrecadação federal cresceu 11,61% em setembro, alcançando R$ 203,17 bilhões, batendo recorde para o mês e, também, para o acumulado de janeiro a setembro (R$ 1,93 trilhão).
Nos EUA, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que “está acontecendo convergência entre despesas e receitas, coisa que não acontecia desde 2015, sem maquiagem, sem calote em precatórios”.
No âmbito corporativo, a Vale (VALE3), que passou o dia no vermelho, com minério de ferro em baixa, ganhou fôlego na reta final e fechou no positivo (+0,13%).
A Petrobras (PETR4), por sua vez, também foi na contramão da sua commodity, o petróleo, e caiu 0,39%.
Dólar
O dólar comercial terminou o dia com alta de 0,11%, cotado a R$ 5,69. Os DIs (juros futuros) encerram de forma mista.
Mercado externo
Os indicadores de Wall Street encerram o dia no negativo, mas mais próximos da estabilidade, com os investidores demonstrando preocupações persistentes sobre um aumento nas taxas de juros, ao mesmo tempo em que digeriram os últimos balanços corporativos desta semana.
O Dow Jones fechou com queda de -0,02%, aos 42.925,09 pontos; o S&P 500, -0,05%, aos 5.851,21 pontos; e o Nasdaq, +0,18%, aos 18.573,13 pontos.
Redação ICL Economia
Com informações das agências de notícias
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