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Ibovespa recua 1,45% e se mantém abaixo dos 100 mil pontos

Dólar, por sua vez, avança no pregão desta quinta-feira e sobe1,02%, a R$ 5,229
23/06/2022 | 22h06

O Ibovespa fechou o pregão desta quinta-feira (23) em forte queda, recuando 1,45%, aos 98.080 pontos, no menor nível desde novembro de 2020, com R$ 24,7 bilhões em volume negociado. Segundo analistas do mercado financeiro, o principal indicador brasileiro sentiu o peso da queda das commodities e não acompanhou a performance das bolsas norte-americanas.

No Brasil, as discussões sobre as possíveis medidas apresentadas pelo governo federal para compensar a alta dos preços dos combustíveis estão deixando os investidores bastante cautelosos, o que acaba prejudicando o desempenho do Ibovespa.

Os destaques positivos do dia foram ocupados pelos ganhos das ações ordinárias da Locaweb (LWSA3), que subiram 9,01%, das Petz (PETZ3) que saltaram 6,26%, seguida das da Magazine Luiza (MGLU3), com alta de 4,51%. Economistas explicam que a taxa de juros brasileira acabou recuando, favorecendo varejistas que são muito dependentes de crédito.

Já as Siderúrgicas e mineradoras figuraram entre as maiores quedas Ibovespa de hoje, com as ações preferenciais do tipo A da Usiminas (USIM5) caindo 3,65% e as ações ordinárias da Vale (VALE3) recuando 3,65%. As petroleiras PetroRio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3), por sua vez, caíram 3,43% e 3,74%.

Na contramão do Ibovespa, bolsas norte-americanas fecham em alta

Em Nova York, nos Estados Unidos, os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq avançaram, respectivamente, 0,64%, 0,95% e 1,62%, mesmo em mais um dia marcado pelo crescimento das chances de os Estados Unidos enfrentarem uma recessão ainda neste ano.

O dólar comercial fechou também avançou no pregão de hoje e subiu1,02%, a R$ 5,229 na compra e a R$ 5,230 na venda.

Redação ICL Economia
Com informações de agências

 

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