O Ibovespa fechou o pregão desta sexta-feira (29) em alta, com dados sobre a economia dos Estados Unidos no centro das negociações. O principal índice da Bolsa brasileira teve alta de 0,72% aos 116 mil pontos.
Segundo analistas do mercado financeiro, o destaque do dia ficou com a divulgação do Núcleo do Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE), que é um dos indicadores de inflação do país e o preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para tomar suas decisões.
Em agosto, o PCE teve alta de 0,1% em relação ao mês anterior, levemente abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam um avanço de 0,2%. Em 12 meses, o índice acumula alta de 3,5%, dentro das projeções e com uma alta marginal ante julho, quando o acumulado era de 3,4%.
Uma inflação mais estabilizada e abaixo das estimativas deixam o mercado mais otimista, porque pode ser um sinal de que a política monetária mais restritiva do Fed, com juros altos, está dando certo e conseguindo controlar o avanço dos preços.
No Brasil, a agenda do dia contou com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que mostrou que a taxa de desemprego caiu para 7,8% no trimestre terminado em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A desocupação ainda afeta 8,4 milhões de trabalhadores, mas esse é o menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015.
Destaques do dia do Ibovespa
Companhias ligadas ao mercado interno e de crescimento foram as principais altas do Ibovespa nesta sexta, com o recuo da curva. As ações ordinárias do Grupo Casas Bahia (BHIA3) ganharam 6,78%, as da MRV (MRVE3), 3,79% e as da Hapvida (HAPV3), 5,15%. No entanto, por conta de todo o cenário de julho a setembro, essas mesmas companhias majoritariamente caíram no trimestre.
Nas negociações do dia do Ibovespa, o dólar recuou 0,26% frente ao real, cotado a R$ 5,02.
Mercado externo
Nos Estados Unidos, Dow Jones e S&P 500 caíram 0,47% e 0,27%, enquanto o Nasdaq subiu 0,14%.
Redação ICL Economia com informações das Agências
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