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Polícia da Índia prende todos os suspeitos de estupro coletivo de turista brasileira

Oito indivíduos já foram presos. Desde 2012, crime é punido com a pena de morte
05/03/2024 | 14h46

Autoridades policiais da Índia confirmaram nesta terça-feira (5) a prisão dos oito suspeitos envolvidos no estupro coletivo da turista brasileira Fernanda Santos, ocorrido no distrito de Dumka, no estado de Jharkhandnana, última sexta-feira (1).

Fernanda estava com acampada com o marido, o espanhol Vicente Barbera, quando aconteceu o ataque. A brasileira usou a internet para denunciar o estupros.

Em entrevista coletiva, a polícia afirmou ter prendido todos os membros do grupo, que foram levados para a delegacia de Hansdiha. O julgamento deverá ocorrer em breve. A Índia impõe pena de morte para casos de estupro desde 2012.

Autoridades da Índia confirmam prisão de suspeitos de estupro coletivo contra turista brasileira.

Autoridades da Índia confirmam prisão de suspeitos de estupro coletivo contra turista brasileira. Foto: Reprodução

Mesmo com uma legislação rígida, casos de estupro coletivo continuam a ocorrer com frequência. Em 2022, um policial da delegacia do estado Uttar Pradesh estuprou uma menina de 13 anos, quando a mesma havia ido denunciar um outro estrupo sofrido.

O jornal Times of India também relatou um outro caso de estupro na mesma localidade onde a brasileira foi atacada. O caso teria ocorrido menos de 24 horas após o crime contra Fernanda. As informações são do G1.

Estupro no Brasil

Os registros oficiais de estupro na Índia em 2022 foram consideravelmente menores em comparação com o Brasil. Segundo dados divulgados pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, foram cerca de 31,5 mil ocorrências, contra 74.930 casos.

Caso

O estupro cometido contra Fernanda Santos ocorreu em Dumka durante uma viagem de moto do casal até o Nepal. A influencer, junto com o marido, decidiram acampar na região e foram atacados pelo grupo durante a noite.

Em vídeo publicado nas redes sociais, o marido da brasileira relatou as agressões e os momentos de terror vividos pelo casal.

“Fernanda está pior do que eu. Eles me bateram com o capacete várias vezes e com uma pedra na cabeça. Graças a Deus, ela estava vestindo a jaqueta [de motociclista] e isso amorteceu um pouco dos golpes”, contou.

 

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