A Inteligência Artificial tem provocado mudanças em ritmo acelerado no mercado de trabalho, com o surgimento de novas funções e carreiras. Entre elas estão auditor de IA, integrador de sistemas automatizados, designer de experiências digitais e tradutor de algoritmos.
Segundo o Fórum Econômico Mundial, cerca de 9 milhões de empregos devem ser eliminados até 2030 por conta de tecnologias emergentes. No entanto, o mesmo estudo aponta a criação de 11 milhões de novas vagas, muitas ainda inexistentes.
As novas funções estão concentradas em três frentes: construção de confiança em sistemas autônomos, integração técnica entre IA e processos de negócios e decisões criativas baseadas em gosto e julgamento humano. As informações são da revista “Exame”.
Carreiras
Com a consolidação da inteligência artificial nas empresas, cresce a demanda por profissionais que garantam a responsabilidade e a confiabilidade dos resultados gerados pelas máquinas. Entre as funções emergentes está a de auditor de IA, encarregado de inspecionar modelos, validar decisões automatizadas e assegurar o cumprimento de normas legais e éticas.
Outra função em ascensão é a de tradutor de IA, responsável por explicar o funcionamento dos algoritmos para equipes de gestão e operação. Também deve ganhar força o cargo de coordenador de consistência, que revisa conteúdos e outputs gerados por IA para garantir padronização e confiabilidade.

Inteligência Artificial tem provocado mudanças em ritmo acelerado no mercado de trabalho, com o surgimento de novas funções e carreiras.
Especialistas apontam ainda para a criação de cargos como diretor de confiança ou diretor de ética em IA, que definem diretrizes para o uso responsável da tecnologia em contextos sensíveis — especialmente em setores regulados, como saúde, finanças e direito.
À medida que a IA é adotada em larga escala, empresas precisarão de profissionais capazes de alinhar essas ferramentas às necessidades estratégicas e operacionais. Nesse cenário, ganham espaço funções como integrador de IA e avaliador de modelos, que identificam as soluções mais adequadas, definem o melhor momento para sua aplicação e analisam seus impactos.
Em vez de executar tarefas técnicas, muitos profissionais passarão a liderar processos criativos mediados por IA. É o caso do designer de produto com IA, que usa ferramentas para criar protótipos e campanhas, mas decide quais ideias seguir com base no senso estético e na leitura de mercado.
Também despontam papéis como o de designer de mundos, que desenvolve universos narrativos para marcas, jogos e campanhas, e o de diretor de personalidade de IA, responsável por ajustar o tom e o comportamento das inteligências artificiais que interagem com o público.
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