Por Brasil de Fato
O inverno de 2025 começará nesta sexta-feira (20), às 23h42, e seguirá até o dia 22 de setembro, às 15h19. Segundo prognóstico do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a estação será marcada pelo tempo seco em boa parte do país, temperaturas acima da média e incursões pontuais de massas de ar frio.
Na Região Sul, a previsão é de chuvas acima da média no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, enquanto o Paraná tende a registrar precipitações abaixo da média histórica. As temperaturas devem permanecer acima da média na maior parte da estação, de acordo com o instituto. No entanto, a atuação de frentes frias poderá provocar quedas bruscas de temperatura e geadas em áreas de maior altitude.
Para o Sudeste, a expectativa é de um inverno com chuvas abaixo da média, embora frentes frias possam provocar precipitações isoladas no litoral. As temperaturas deverão ficar acima da média em grande parte da região, mas episódios de frio intenso, com geadas pontuais em áreas serranas, não estão descartados.
No Centro-Oeste, o período seco já começou em maio e tende a se intensificar nos próximos meses. As chuvas devem ficar abaixo da média, com umidade relativa do ar atingindo níveis críticos, abaixo de 30% em vários dias. As temperaturas também devem permanecer mais elevadas, favorecendo queimadas.
A Região Nordeste deverá registrar chuvas dentro ou abaixo da média, com destaque para o interior, que já atravessa o período seco. O litoral nordestino, por outro lado, poderá ter chuvas mais expressivas, favorecidas pelo aquecimento do Atlântico tropical. As temperaturas devem ficar acima da média em toda a região, com picos de até 2°C acima do normal no sul do Maranhão.
Na Região Norte, a previsão indica que a maior parte do território deverá registrar chuvas próximas ou abaixo da média. Apenas o norte de Roraima, o noroeste do Pará e o Amapá têm condições favoráveis para precipitações acima da média.
Previsão para o inverno

A atuação de frentes frias poderá provocar quedas bruscas de temperatura e geadas em áreas de maior altitude, segundo o Inmet (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
As temperaturas tendem a permanecer acima da média em grande parte da região ao longo dos próximos meses. A ausência de chuvas no sul da Amazônia, comum entre julho e setembro, aliada ao calor e à baixa umidade relativa do ar, favorece a ocorrência de queimadas e incêndios florestais. Ainda assim, não estão descartados episódios de friagem, provocados pela entrada de massas continentais de ar frio.
A previsão para a estação considera a persistência de um quadro de neutralidade no Oceano Pacífico, sem influência de El Niño ou La Niña. Mesmo assim, os efeitos do aquecimento no Atlântico e a circulação de massas de ar frio devem influenciar o clima brasileiro nas próximas semanas.
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