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Inverno começa nesta semana e deve ter temperaturas acima da média; veja o que esperar

Dias de muito frio não devem ser o padrão do inverno neste ano
17/06/2024 | 07h54

Na próxima sexta-feira (21), começa o inverno no Brasil. A estação deve trazer alívio para as temperaturas que têm se mantido acima da média. A massa de ar seco instalada sobre o país atualmente deve se estender até os últimos dias do outono.

Atualmente, o Brasil está passando por um período de “veranico”, com temperaturas acima da média e o tempo seco, com poucos registros de chuva. De acordo com os meteorologistas do Climatempo, o calor deve amenizar na transição para o inverno.

Inverno

Os dias de muito frio, no entanto, não devem ser o padrão do inverno neste ano, não são esperados extremos de frio ou calor, mas sim um equilíbrio entre os dois. Há uma tendência para mais dias com temperaturas mais elevadas que o normal.

Entre agosto e a primeira quinzena de setembro, no final da estação, o país pode ter novas ondas de calor. Neste mês de junho, por exemplo, ainda por conta da influência da massa de ar seco e quente instalada no país, o clima deve seguir quente.

Previsão de anomalias de temperatura para junho de 2024. As áreas em amarelo indicam temperaturas acima da média, enquanto as áreas em cinza representam temperaturas dentro da normalidade e as áreas em azul mostram temperaturas abaixo da média. Foto: Inmet/ reprodução

La Niña

No segundo semestre, há ainda a expectativa para a instalação do La Niña. O fenômeno ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico.

No Brasil, os efeitos do La Ninã devem ser o aumento de chuvas no Norte e no Nordeste;
Tempo seco no Centro-Sul, com chuvas mais irregulares e tendência de tempo mais seco no Sul.

Além disso, o fenômeno também propicia a chegada de mais massas de ar frio ao centro-sul do continente americano. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná devem receber uma maior quantidade de massas de ar frio no início do inverno.

Apesar disso, poucas dessas massas vão conseguir avançar para o interior do Brasil, incluindo as regiões Sudeste, Centro-Oeste e até mesmo partes do Norte.

Nos meses de julho e agosto, o país deve ter mais dias com os termômetros registrando marcas mais baixas.

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