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Bombardeio a um dos principais hospitais em Gaza provoca centenas de mortes

Cerca de 3.000 pessoas morreram nos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, como parte das represálias adotadas após a incursão de 7 de outubro
17/10/2023 | 15h35

Um bombardeio matou, nesta terça-feira (17), pelo menos 200 pessoas em um hospital na Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde desse território palestino governado pelo movimento islamita Hamas. Segundo a Agência France Press, a explosão foi causada por Israel. Algumas informações veiculadas em emissoras de TV do Oriente Médio falam em 500 mortos.

“De 200 a 300 mártires” morreram no bombardeio do hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, e “centenas de pessoas estão sob os escombros”, afirmou o ministério em um comunicado. A Secretaria de Comunicação das autoridades do enclave denunciou um “crime de guerra”.

Cerca de 3.000 pessoas morreram nos bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, como parte das represálias adotadas após a incursão de 7 de outubro por centenas de milicianos islâmicos que mataram cerca de 1.400 pessoas e sequestraram quase 200.

“Um novo crime de guerra cometido pela ocupação no bombardeamento do Hospital Al-Ahli Arabi, no centro da Cidade de Gaza, resultando na chegada de dezenas de mártires e feridos ao Complexo Médico Al-Shifa devido ao bombardeamento. Deve-se notar que o hospital abrigava centenas de pacientes, feridos e pessoas deslocadas de suas casas à força devido aos ataques aéreos”, disse o comunicado do governo.

O Hamas divulgou um comunicado sobre o ataque, classificando o ato como “genocídio”.

“O massacre do Hospital Al-Ahli, no coração da Faixa de Gaza, é um genocídio. Chega de silêncio sobre a agressão e a imprudência da ocupação”, disse o Hamas no comunicado.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, disse que os militares estão investigando o ataque relatado. E acrescentou que, como o ataque é recente, as Forças de Defesa de Israel ainda não têm certeza se o hospital foi atingido por um ataque do Exército israelense ou se um dos lançamentos do Hamas falhou e atingiu a área.

O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, declarou nesta terça-feira (17) luto oficial de três dias nos territórios palestinos – a Faixa de Gaza e a Cisjordânia – por conta das mortes no hospital de Gaza bombardeado por Israel.

Com AFP

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