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Israel intensificou hoje os bombardeios à Faixa de Gaza após os serviços de internet e de telefonia móveis entrarem em colapso – a empresa palestina Jawwal informou que as telecomunicações foram desligadas no território. A informação é da rede de televisão Al Jazeera.

Uma longa série de grandes explosões iluminou o céu da cidade de Gaza após o anoitecer de hoje – horário local. Um correspondente da Al Jazeera disse que a região Norte do território foi alvo de ataques aéreos e de artilharia.

“Nas últimas duas horas, pudemos ouvir intensos ataques aéreos e de projéteis de artilharia ao mesmo tempo, o que é algo incomum. Isso significa que a força do fogo é muito maior do que nos dias anteriores”, disse Safwat Kahlout, da Al Jazeera.

“Hoje é o pior dia em termos de força do fogo israelense, e podemos ouvir algumas explosões vindas também do mar, especificamente no Norte da Faixa de Gaza”, acrescentou Kahlout.

A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino informou ter perdido completamente o contato com sua sala de operações em Gaza e com todas as suas equipes que operam no território palestino.

O porta-voz militar do governo israelense, Daniel Hagari, disse que Israel aumentou os ataques aéreos “de uma forma muito significativa” e que as forças terrestres estavam “expandindo a atividade” em Gaza. Ele pediu aos moradores da região que se mudassem para o Sul ainda na noite de hoje.

A empresa palestina de telecomunicações Jawwal informou, em postagem nas redes sociais, que os serviços de telefonia móvel e internet foram desligados.

“Não temos internet, não temos nenhum tipo de sinal em nossos telefones, ficamos totalmente isolados no território”, relatou Tareq Abu Azzoum, de Khan Younis, no Sul de Gaza, a Al Jazeera. “Os moradores ficaram aterrorizados e com medo”, disse.

A interrupção do serviço ocorre no momento em que os palestinos se preparam para uma invasão terrestre israelense de Gaza. Desde 7 de outubro, Israel impôs um “cerco total” a Gaza, cortando o acesso a alimentos, água, combustível e eletricidade dos 2,3 milhões de residentes do território.

 

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