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Israel afirma que não garante a segurança de jornalistas na região dos conflitos

Forças de Defesa afirmam que não podem proteger equipes que atualmente estão na Faixa de Gaza para a cobertura da guerra. Mais de 8,4 mil pessoas já morreram desde 7 de outubro
28/10/2023 | 05h00

As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que não podem garantir a segurança dos jornalistas que estão na Faixa de Gaza para cobrir o conflito com o Hamas. As informações são da Reuters.

Nesta semana, as agências de notícias Reuters e Associated Press (AFP) pediram para o governo israelense uma garantia de que seus jornalistas não seriam alvos dos bombardeios na região.

Fotojornalista registra destruição em Gaza. Foto: Motaz Azaiza/Instagram

Em resposta, a FDI respondeu que têm como alvo todas atividades do Hamas e que opera próximo a jornalistas e civis na região de conflito.

“Nessas circunstâncias não podemos garantir a segurança dos seus funcionários e pedimos veementemente que tomem todas as medidas necessárias para a segurança deles”, informou a FDI, em nota.

A Faixa de Gaza está sob bombardeios desde 7 de outubro, após o Hamas atacar Israel. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, cerca de 7 mil pessoas já foram mortas, sendo mais de 3 mil crianças.

Segundo o governo israelense, 1,4 mil também morreram após o início dos conflitos.

ESTÁ LOUCO AQUI

Na sexta-feira (27), o fotojornalista Motaz Azaiza, que está em Gaza, publicou no próprio perfil dele no Instagram mais uma cena de destruição completa.

“As pessoas continuam tentando retirar mais um corpo dos escombros. A artilharia segue bombardeando. Havia aviões… (…) É louco aqui”, resume o fotojornalista.

Pessoas próximo a escombros em Gaza, buscando por corpos. Foto: Motaz Azaiza/Instagram

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