A candidata do Partido Democrata à Presidência dos EUA, Kamala Harris, declarou a jornalistas no domingo (3) em Michigan que já votou pelo correio. “Acabei de preencher minha cédula de votação pelo correio”, afirmou Kamala. Ela disse, ainda, que a cédula está “a caminho da Califórnia”.
Mais cedo, ela havia postado vídeo em suas redes sociais incentivando seus eleitores a votar. O voto não é obrigatório no país.
As eleições presidenciais nos EUA serão na terça-feira (5), mas diversos estados permitem que os eleitores votem antecipadamente pelo sistema postal.
Mais de 76 milhões de americanos já votaram antecipadamente, de acordo com o Laboratório Eleitoral da Universidade da Flórida, aproximando-se da metade do total de 160 milhões de votos recebidos em 2020, que registrou o maior comparecimento dos eleitores dos EUA em mais de um século. O voto não é obrigatório no país.
A Carolina do Norte relatou ter estabelecido um recorde quando seu período de votação antecipada terminou no sábado.

Kamala Harris em ato de campanha no Arizona (Foto: Reuters)
Kamala em Michigan, Trump na Pensilvânia
No domingo (3), o republicano Donald Trump fez uma último comício na Pensilvânia, o maior dos sete Estados que devem decidir a eleição presidencial dos EUA, enquanto a rival democrata Kamala Harris concentrou sua energia em Michigan.
Kamala fez um ato em uma igreja em Detroit, a maior cidade de maioria negra dos EUA, antes de ir para East Lansing, cidade universitária em um dos estado que é visto como decisivo para a eleição da democrata. Ela enfrenta o ceticismo de alguns dos 200 mil árabes americanos do estado, que estão frustrados por Kamala não ter feito mais para ajudar a acabar com a guerra em Gaza e reduzir a ajuda a Israel.
SAIBA MAIS:
Na reta final, Kamala busca votos republicanos e Trump faz discurso misógino
Relacionados
O bom combate
Os americanos sob Trump pagarão um preço na sua reputação internacional
Democracias morrem
Trump volta ao poder tendo no currículo a promoção do caos.
Trump: Por quê? Por quê? Por quê?
Vai levar muito tempo até que se consiga entender o processo de autofagia daquela que, durante quase 300 anos, foi a maior democracia ocidental