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O governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), pediu desculpas pela declaração desastrada em que associou as doações ao Rio Grande do Sul a um possível impacto negativo no comércio local.

Em entrevista à rádio BandNews, Leite disse que o “reerguimento desse comércio fica dificultado na medida em que você tem uma série de itens que estão vindo de outros lugares do país”.

A fala logo viralizou nas redes sociais, obrigado o governador a recuar. Leia o pedido de desculpas abaixo e também o vídeo postado pela equipe do governador na rede social X:

“Devo um esclarecimento por uma declaração que dei ontem. Antes de mais nada, o meu agradecimento a todos pela gigantesca mobilização e solidariedade em favor do povo gaúcho. Em nenhum momento tive a menor intenção de desprezar as inúmeras doações que o Brasil e o mundo estão fazendo para ajudar o nosso Rio Grande e a nossa reconstrução.

Peço que entendam, entre tantas preocupações que a tragédia nos traz, está também a situação dos nossos pequenos comerciantes, aqueles que tinha uma lojinha, um pequeno armazém, um bazar, e perderam tudo. E também aqueles que não perderam, mas que viram a sua atividade despencar pela situação que a gente está vivendo aqui no nosso estado.

Ao falar sobre essa situação, acabei misturando com a questão das doações. O impacto nos comércios locais vai ser preocupação para outro momento, e não durante essa onda de solidariedade que está nos abraçando.

O nosso desafio enquanto governo é o de lidar com essa complexa logística com relação às inúmeras doações que não param de chegar, fazendo com que elas cheguem, de fato, a quem mais precisa. E também a de encontrar mecanismos para ajudar os comerciantes locais a se reerguerem.

Por favor, compreendam: as últimas semanas foram brutais para todos nós, e ninguém, ninguém está livre de errar. Portanto, o meu mais sincero pedido de desculpas pela confusão que possa ter causado no entendimento de algumas pessoas. Quero desejar a todos vocês um bom dia, e vamos focar no que mais importante, que é ajudar o Rio Grande do Sul a se reconstruir o mais rápido possível”.

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