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(Folhapress) — O prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) foi eleito para um segundo mandato à frente de Vitória, capital do Espírito Santo, neste domingo (6).

O prefeito não contou com o apoio do presidente Lula (PT) nem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele assumiu neutralidade na disputa, embora tenha sido um dos cinco deputados estaduais capixabas que invadiram o Hospital Estadual Dório da Silva, na capital, para filmar a ocupação dos leitos na pandemia — a medida foi incentivada por Bolsonaro na época.

“Não sou o candidato nem do Bolsonaro, nem do Lula. Sou o candidato da família. Tenho condições de empregar uma cidade com mais tranquilidade e segurança. Seja para quem quer que seja, de centro, de direita. O debate não é esse”, disse à Folha de S. Paulo em 2020. Ele reiterou que rejeitava extremos.

Nos debates, Pazolini tentou ter um discurso de neutralidade e evitou embates diretos com os adversários. Ele faltou ao primeiro debate televisionado.

O candidato derrotado à prefeitura de Vitória João Coser (PT)

Seu adversário João Coser, por outro lado, é filiado ao PT há mais de quatro décadas e teve Lula como seu parceiro novamente no pleito deste ano, reiterando o apoio em publicações nas redes sociais. Ele é deputado estadual do Espírito Santo e foi prefeito de 2005 a 2013.

Bolsonaro apoiou o candidato Capitão Assumção (PL). Ele foi preso em fevereiro deste ano, a pedido do Ministério Público do Espírito Santo, acusado de praticar atos antidemocráticos e ataques ao STF (Supremo Tribunal Federal). A ordem da prisão foi dada pelo ministro Alexandre de Moraes, que concedeu posteriormente a liberdade provisória ao deputado estadual.

Além deles, participaram do pleito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), Camila Valadão (PSOL) e Du (Avante).
Pazolini chega ao seu terceiro mandato na vida política. Ele foi deputado estadual por dois anos, de 2019 a 2020.

 

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