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Com a explosão do caso “Abin paralela”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está cogitando demitir o atual diretor-adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alessandro Moretti. Segundo reportagem do site Metrópoles, a medida foi considerada necessária diante das suspeitas envolvendo a cúpula da Abin.

O diretor-geral da instituição, Luiz Fernando Corrêa, por enquanto deve permanecer no cargo. De acordo com a reportagem, Lula não identificou indícios que comprometam diretamente Corrêa, que assumiu a chefia do órgão em maio de 2023.

A exoneração de Moretti deve ser oficializada no Diário Oficial da União.

OPERAÇÃO ÚLTIMA MILHA

Nesta segunda (29), a Polícia Federal deu continuidade à Operação Última Milha, deflagrada no último dia 20. As provas obtidas a partir das diligências da Polícia Federal à época indicam que havia um grupo criminoso que criou uma estrutura paralela na Abin.

Ontem, Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi alvo da operação.

O esquema, diz a PF, usou ferramentas e serviços da agência de inteligência para ações ilícitas, produzindo informações para uso político e midiático, além de obtenção de proveitos pessoais e até mesmo para interferir em investigações da PF.

A PF afirma que os investigados podem responder pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial, ou com objetivos não autorizados em lei.

RAMAGEM ALVO

Na quinta (25), o deputado federal Alexandre Ramagem (PL–RJ), ex-diretor da Abin, foi alvo de busca e apreensão da PF nessa mesma investigação.

Além dele, o policial federal Felipe Arlotta Freitas, um dos homens de confiança do ex-diretor da Abin, foi alvo de busca e apreensão.

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