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Lula liga para líder do MST e presta solidariedade após ataque a assentamento em SP

PF vai investigar o atentado que matou três moradores do assentamento Olga Benário
11/01/2025 | 18h50

O presidente Lula (PT) ligou, na tarde deste sábado (11), para o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, para prestar solidariedade às vítimas do atentado ao Assentamento Olga Benário, em Tremembé, no interior de São Paulo.

A Polícia Federal vai investigar o atentado que matou três moradores do assentamento na noite de sexta-feira (10). Segundo Gilmar Mauro, durante a ligação, Lula prometeu que equipes da PF se deslocariam até o local para acompanhar as investigações do crime.

Atentado

Na noite dessa sexta-feira (10), famílias de agricultores do Assentamento Olga Benário, do MST, localizado em Tremembé (SP), sofreram um violento atentado que deixou três pessoas mortas e cinco feridos – entre eles, crianças e idosos. Os moradores do assentamento contam que, por volta das 23h da sexta-feira, criminosos invadiram o assentamento com carros e motos, disparando indiscriminadamente contra as pessoas.

O ataque armado resultou na morte de Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos, e Valdir do Nascimento, 52 anos, e Denis Carvalho, de 29 anos, que chegou a ser levado para o hospital com um tiro na cabeça e colocado em coma induzido, mas não resistiu. As demais vítimas estão fora de perigo.

PF vai investigar o atentado que matou três moradores do assentamento Olga Benário.

Investigação

Mais cedo, o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que havia telefonado para o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e pediu para que a instituição colaborasse para encontrar os culpados e puni-los pelos crimes cometidos.

Teixeira também afirmou que fez contato com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, com o Secretário de Governo e Relações Institucionais do estado, Gilberto Kassab, e com o secretário-executivo da pasta de Derrite, Osvaldo Nico Gonçalves, para pedir o reforço da segurança no local. Segundo o ministro, as autoridades estaduais se comprometeram no emprego de polícia especializada para investigar o caso. O ministro ainda disse se tratar de uma área que desperta interesse do crime organizado.

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDCH) também divulgou nota em que condena o ataque e informa que está buscando mais informações sobre os fatos ocorridos para prestar assistência às vítimas, familiares e aos assentados.

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