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Lula pede transparência no resultado da eleição presidencial da Venezuela

Em visita ao Chile, presidente também defendeu diálogo entre Nicolás Maduro e a oposição
05/08/2024 | 16h41

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu novamente, nesta segunda-feira (5), a transparência do resultado da eleição presidencial da Venezuela.

Em visita ao Chile, onde se reuniu com o presidente Gabriel Boric, Lula também defendeu o diálogo entre o presidente reeleito Nicolás Maduro e a oposição.

“O respeito pela soberania popular é o que nos move a defender a transparência dos resultados. O compromisso com a paz é que nos leva a conclamar as partes ao dialogo e promover o entendimento entre governo e oposição”, disse Lula.

Carta a Lula

Nesta segunda-feira (9), 33 ex-presidentes da América Latina e da Espanha assinaram carta cobrando posição mais enfática do presidente Lula sobre a democracia venezuelana.

A carta também faz um apelo para que Lula reafirme o “inquestionável compromisso com a democracia e a liberdade”. O texto ainda acusa Maduro de desprezar a verdade.

(Foto: Pedro Rances Mattey/AFP)

Ratificação

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela atualizou na sexta-feira (2) a contagem dos votos da eleição presidencial do último domingo (28). O presidente Nicolás Maduro foi reeleito com 51,95% — Edmundo González teve 43,18%.

Segundo o CNE, foram apuradas 96,87% das urnas. Houve participação de 59,97% dos eleitores. O Conselho, no entanto, não apresentou as atas da eleição.

Atas

O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) deve entregar esta semana ao Judiciário as atas eleitorais por mesa de votação do pleito presidencial do dia 28 de junho.

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) também pediu os documentos que comprovam o ataque cibernético que teria atrasado os trabalhos do CNE.

Embaixadas

Os governos do Brasil e da Venezuela firmaram um acordo para que os diplomatas brasileiros fiquem responsáveis por operar as embaixadas do Peru e da Argentina em Caracas.

A decisão ocorre após a diplomacia desses países terem sido expulsas da Venezuela por desconhecerem a vitória do presidente Nicolás Maduro na eleição de 28 de julho.

 

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