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Sem bancar, Malafaia planeja nova manifestação pró-Bolsonaro no Rio após SP

Ato está marcado para 21 de abril e vai acontecer na Avenida Atlântica, na praia de Copacabana
04/04/2024 | 13h05

Por Caíque Alencar

(Folhapress) — O pastor Silas Malafaia coordena uma nova manifestação em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dessa vez no Rio de Janeiro.

O ato está marcado para 21 de abril, segundo o líder evangélico. O local da manifestação será na Avenida Atlântica, na praia de Copacabana.

Malafaia diz que não vai bancar manifestação. À reportagem, ele afirmou que está somente planejando o ato, e ainda busca alguém que possa financiá-lo. Segundo o pastor, a manifestação deve custar menos do que a realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, em fevereiro.

O pastor evita dar previsão de público presente. “Não tenho bola de cristal. Eu não sei. Eu vou esperar o quê? Eu só sei é que nós vamos fazer. Isso é o que eu falo sempre. Comparecer é com o povo”, afirmou.

Bolsonaro ainda não confirmou presença na manifestação. Procurado, o advogado Fabio Wajngarten, que representa o ex-presidente, disse que iria buscar mais detalhes sobre o evento.

Silas Malafaia, à esquerda e Jair Bolsonaro, à direita.

Silas Malafaia e Jair Bolsonaro (Isac Nóbrega/PR)

Malafaia bancou ato na Paulista

A manifestação foi realizada no dia 25 de fevereiro. Na ocasião, Bolsonaro evitou ataques ao  Supremo Tribunal Federal (STF), negou que tenha planejado uma tentativa de golpe e defendeu anistia aos presos pelos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília.

O ex-presidente também reclamou por estar inelegível. Ele não citou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mas disse que não se pode admitir que um poder tire pessoas do jogo das eleições.

Bolsonaro se apresentou como um perseguido político. Bolsonaro afirmou que a Polícia Federal abrir investigação em episódios como a venda de joias que eram patrimônio do Planalto caracteriza atitude política.

Sobre a suspeita de querer dar um golpe, o ex-presidente disse que não houve tanque na rua. Mencionou que precisaria de apoio político e de empresários, o que não teria feito. Ocorre que as investigações apuraram que houve consulta sobre apoio aos chefes das Forças Armadas e envolvimento de grandes empresários.

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