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Manifestantes protestam em Washington, enquanto Netanyahu pede mais armas ao Congresso dos EUA

'Dêem-nos as ferramentas e nós acabamos o trabalho', disse o premiê israelense aos legisladores
24/07/2024 | 19h57

Por Brasil de Fato

Milhares de manifestantes marcharam em direção ao Capitólio, sede do Legislativo nos Estados Unidos, em Washington contra a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu que discursou aos congressistas nesta quarta-feira (24). Os manifestantes também pediram cessar-fogo após nove meses de massacre em Gaza — ofensiva que já matou mais de 39 mil palestinos, em sua maioria civis, mulheres e crianças, de acordo com o Ministério da Saúde do território palestino.

No Congresso, Netanyahu pediu ainda mais armas. “Dêem-nos as ferramentas e nós acabamos o trabalho”, disse Netanyahu.

“Aprecio profundamente o apoio dos Estados Unidos, inclusive nesta guerra atual. Mas este é um momento excepcional. Acelerar a ajuda militar americana poderia acelerar drasticamente o fim da guerra em Gaza e ajudar a prevenir uma guerra mais extensa no Oriente Médio”, completou o premiê, que foi aplaudido pelos legisladores.

Benjamin Netanyahu no Congresso dos Estados Unidos. Do lado de fora, manisfestantes de manifestantes protestaram (Foto: Reprodução Redes Sociais)

Manifestantes nas ruas

Uma multidão com bandeiras e faixas palestinas se reuniu perto do Capitólio. No local, os manifestantes entraram em confronto com a polícia, que disparou spray de pimenta para dispersar o protesto, que pedia a prisão de Netanyahu, que é alvo de mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional.

“Estamos horrorizados com a destruição do sistema de saúde em Gaza”, disse à AFP o médico Karameh Kuemmerle, que participou do ato.

As relações entre Estados Unidos e seu aliado Israel têm estado tensas à medida que as mortes de civis aumentam na Faixa de Gaza, levando a protestos e críticas à administração de Joe Biden. Apesar disso, os EUA são o maior aliado e financiador de Israel, cedendo quase metade das armas e munições usadas no genocídio em Gaza.

 

 

*Com AFP

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