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Michelle e Eduardo Bolsonaro, respectivamente esposa e filho de Jair Bolsonaro, faziam parte de um grupo de conselheiros mais “radicais” de Jair Bolsonaro, segundo o delator Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente da República. É o que revelou, hoje, sexta-feira (10), o repórter Aguirre Talento, do UOL.

A reportagem diz que Michelle e Eduardo Bolsonaro teriam incitado o então presidente a rejeitar o resultado da eleição presidencial de 2022, quando Jair Bolsonaro foi derrotado nas urnas por Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo, segundo a publicação, era que Bolsonaro continuasse no poder. Para isso, em tese Bolsonaro poderia contar com o apoio de eleitores e, principalmente, das pessoas que com licenças tipo CACs (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador).

Mauro Cid também afirmou que o golpe não foi adiante porque faltou apoio das Forças Armadas. Os militares também foram mobilizados pos Bolsonaro para encontrar fragilidades do processo eleitoral brasileiro. Bolsonaro, segundo o ex-ajudante de ordens, também resistiu a desmobilizar os acampamentos de apoiadores em frente a quartéis do Exército. Segundo Cid, isso se deu porque o ex-presidente acreditava na descoberta de alguma fraude na eleição que mudasse o resultado das urnas.

Em nota ao UOL, o advogado de Bolsonaro e Michelle, Paulo Cunha Bueno, classificou as acusações de “absurdas e sem qualquer amparo na verdade e, via de efeito, em elementos de prova”. Bueno afirmou que o ex-presidente e familiares “jamais estiveram conectados a movimentos que projetassem a ruptura institucional do país”.

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