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Os mercados mundiais operam majoritariamente em alta, nesta manhã de quarta-feira (6), com o candidato republicano da extrema direita Donald Trump praticamente eleito presidente dos Estados Unidos. Ele já até discursou para apoiadores, embora o resultado oficial ainda não tenha sido divulgado. O ex-presidente Trump foi eleito em estados-chave, em uma vitória consistente contra a democrata Kamala Harris, atual vice-presidente.

A virtual vitória de Trump já começa a surtir efeitos no mercado financeiro. O contrato futuro do S&P 500 atingiu uma máxima recorde, os rendimentos dos Treasuries subiram, o bitcoin atingiu um pico recorde e o dólar subiu.

Além das eleições, os agentes acompanham a reunião de política monetária do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que começa hoje e termina nesta quinta-feira (7). A expectativa por lá é de queda na taxa de juros.

Por aqui, o Copom (Comitê da Política Monetária) do Banco Central finaliza a sua reunião de dois dias hoje, quando deve anunciar alta da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 10,75% ao ano.

Na agenda brasileira desta quarta-feira também estão previstas as divulgações do índice PMI composto (outubro) – preliminar; o Índice Commodities Brasil – IC-Br, de outubro; a balança comercial de outubro; além de balanços corporativos.

Brasil

Ibovespa fechou próximo da estabilidade ontem (5), com leve alta de 0,11%, aos 130.660,75 pontos, um ganho de 145,96 pontos.

O mercado financeiro aqui e lá foram repercutem as eleições presidenciais nos Estados Unidos, com a vice-presidente democrata Kamala Harris de um lado e, de outro, o ex-presidente republicano Donald Trump.

Outro tema no radar são as reuniões do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), que deve baixar os juros pela segunda vez, conforme projeções; e a do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que, ao contrário, deve anunciar alta da taxa básica de juros, a Selic. As duas autoridades monetárias vão anunciar as decisões nesta quarta-feira (6).

O dólar comercial acompanhou a queda da moeda lá fora e perdeu 0,63%, a R$ 5,74.

Europa

As bolsas europeias operam com fortes ganhos, enquanto o mundo acompanha as eleições presidenciais dos Estados Unidos.

FTSE 100 (Reino Unido): +1,31%
DAX (Alemanha): +1,15%
CAC 40 (França): +1,71%
FTSE MIB (Itália): +0,95%
STOXX 600: +1,55%

Estados Unidos

Os índices futuros sobem forte nesta quarta-feira. Os indicadores já repercutem a vitória de Donald Trump. Dólar, bitcoin, Treasuries estão em alta.

E hoje ainda tem decisão do banco central estadunidense, que deve cortar os juros em 0,25 ponto percentual.

Dow Jones Futuro: +2,31%
S&P 500 Futuro: +1,99%
Nasdaq Futuro: +1,67%

Ásia

As bolsas asiáticas, ao contrário, fecharam majoritariamente com queda ontem (5), exceto o Nikkei de Tóquio (Japão).

O Nikkei subiu 2,61% para fechar em 39.480,67, depois que a ata da reunião de política monetária de setembro do Banco do Japão mostrou que os membros estavam de acordo sobre o aumento das taxas pelo banco central se o crescimento econômico e de preços atender às expectativas.

Shanghai SE (China), -0,09%
Nikkei (Japão): +2,61%
Hang Seng Index (Hong Kong): -2,23%
Kospi (Coreia do Sul): -0,21%
ASX 200 (Austrália): -0,52%

Petróleo

Os preços do petróleo caem mais de 1% hoje devido à alta do dólar, enquanto Donald Trump tinha uma liderança na eleição presidencial dos EUA.

Petróleo WTI, -1,57%, a US$ 70,86 o barril
Petróleo Brent, -1,59%, a US$ 74,32 o barril

Agenda

Nos EUA, sai o Índice PMI composto (out) – final.

Por aqui, no Brasil, no campo político-econômico, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, se reuniu ontem com uma série de ministros e autoridades, dando continuidade às tratativas sobre corte de gastos, informou o Palácio do Planalto. A reunião, prevista inicialmente para 16h, foi antecipada para o início da tarde, com as participações, além de Costa, dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad; Previdência Social, Carlos Lupi; Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; Desenvolvimento Social, Wellington Dias, e Gestão e Inovação, Esther Dweck. O encontro terminou sem nenhum anúncio. A previsão é que haja uma nova reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes do anúncio final, que deve ser feito por Haddad ainda nesta semana. O ministro da Fazenda e o presidente se encontram nesta quarta.

 

*Texto modificado porque a versão anterior trazia a informação de que o Fed anunciaria hoje redução da taxa de juros. Na verdade, devido às eleições presidenciais nos EUA realizadas ontem (5), a reunião começa nesta quarta-feira e o anúncio será feito amanhã.

Redação ICL Economia
Com informações do InfoMoney e Bloomberg

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