O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, afirmou que vai demorar entre 18 e 24 meses para levar a inflação do país a níveis internacionais. Também sobre o assunto, o político de extrema direita detalhou porque não vai imediatamente implementar medidas que aliviem o arrocho ao câmbio. As informações foram dadas durante entrevista à rádio argentina Continental.
Atualmente, a inflação anual argentina passa de 140%. Em relação a isso, o autodeclarado ultraliberal afirmou que, se cortar hoje a emissão monetária, demorará entre 18 e 24 meses para aos níveis internacionais mais baixos.
Milei também confirmou o plano de fechar o Banco Central, que classificou como uma “obrigação moral”.
“Fechar o Banco Central é uma obrigação moral. Dolarizar serve para tirar o BRCA (Banco Central) de cima. Nossa proposta é que a moeda seja escolhida pelos indivíduos”, disse Milei.
Sobre o aperto ao dólar (política que vigora no país), Milei acrescentou que não pretende fazer o movimento de afrouxamento imediatamente. “Antes de liberar, é preciso consertar o problema das Leliqs. Vamos fazer o mais rápido possível, porque se não a sombra da hiperinflação vai continuar”, sustentou.
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