(Folhapress) — Militares do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada de Cascavel, no oeste do Paraná, são suspeitos de furtar nove pistolas do quartel no domingo (17).
Um IPM (Inquérito Policial Militar) foi instaurado após as pistolas 9 mm sumirem, informou o general Evandro Luís Amorim Rocha, comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada. “Até o momento, as informações são de que os autores podem estar no público interno [militares]”, disse a jornalistas nesta segunda-feira (18).
As armas estão sendo procuradas no âmbito da Operação Ágata, que combate crimes na fronteira com o Paraguai e a Argentina. “O foco são os crimes fronteiriços, com especial atenção ao tráfico de armas”, explicou o general.
Militares tiveram celulares apreendidos
Os celulares dos militares do batalhão foram apreendidos. “Estamos buscando todas as rotas possíveis de serem utilizadas para a retirada desse material do quartel, mas ainda não podemos confirmar que foi retirado”, afirmou Rocha. As polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar e Civil colaboram com as buscas.

Militares fazem barreiras nas estradas em busca das armas desaparecidas (Foto: RICtv)
Furto em Barueri
Em 7 de setembro do ano passado, 21 metralhadoras foram furtadas do Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri. O crime ocorreu enquanto câmeras de segurança estavam desativadas.
A falta das armas só foi notada mais de um mês depois, em 10 de outubro. Após o episódio, o comando do Exército trocou o diretor do arsenal.
O Exército informou, em fevereiro deste ano, que havia concluído o inquérito e encontrado a maioria das armas. Quatro militares e quatro civis foram denunciados pelo Ministério Público Militar.
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